quinta-feira, 19 de maio de 2011


Edifício Eólis


              Construções que apostam na preservação do meio ambiente felizmente estão crescendo. Um caso inédito foi a criação de um sistema de geração de energia a partir da força dos ventos.
          Primeiro no Brasil a funcionar com energia produzida pela força dos ventos  
           Construções que apostam na preservação do meio ambiente felizmente estão crescendo. Um caso inédito foi a criação de um sistema de geração de energia a partir da força dos ventos. O Edifício Eólis não tem esse nome por acaso, é o primeiro prédio comercial do Brasil a utilizar energia eólica.
            O empreendimento, localizado em Porto Alegre, na Avenida Carlos Gomes, na 3 Perimetral, foi erguido pela Capa Engenharia, com investimento de R$ 12 milhões da Luiz Augusto Empreendimentos Imobiliários. Para a construção civil, representa mais uma confirmação de que é possível erguer torres respeitando o meio ambiente. A tecnologia utilizada no edifício foi implantada com a ajuda do NUTEMA – Núcleo Tecnológico de Energia e Meio Ambiente da PUC do Rio Grande do Sul em parceria com a administradora Auxiliadora Predial, que analisou todos os impactos possíveis do empreendimento.
            Todo esse aparato promete economia. “A proposta é de que 20% de toda a energia consumida pelas áreas comuns do condomínio, ou seja, corredores, elevadores e estacionamento, sejam suportados por energia dos ventos”, afirma Christian Voelcker, diretor de Patrimônio da imobiliária Auxiliadora Predial, criadora e administradora do projeto. Segundo ele, a economia irá passar de 50%, pois – além dos benefícios do gerador – estes estão combinados os descontos de tarifas acertados com a Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE).
             O gerador eólico, instalado no topo do prédio, foi projetado inicialmente com a capacidade de gerar três quilowatts, para trabalhar apenas entre as 18 e 21 horas, horário de pico. Segundo o engenheiro, nesse período, o preço que se paga à distribuidora seria dez vezes maior que o normal. Por outro lado, é justamente nesse horário que os ventos são mais freqüentes.
            O custo do equipamento (importado dos Estados Unidos) gira em torno de R$ 40 mil, e a expectativa é que o retorno do investimento venha em no máximo cinco anos [o edifício foi inaugurado em novembro de 2006]. Se as expectativas se concretizarem, existe a intenção de triplicar a produção de energia eólica no prédio.
              Se não bastasse a iniciativa da solução energética, o Edifício Eólis traz também a preocupação com o recurso hídrico. O empreendimento é capaz de reaproveitar a água da chuva, utilizando-a para abastecer bacias sanitárias e irrigação de jardim. O prédio ainda não possui o reconhecimento LEED, se o tivesse, receberia a categoria ouro. Também atende aos dispositivos da ISO 14.000, quanto ao destino de dejetos – item que levou a Auxiliadora Predial a receber menção honrosa no Prêmio Nacional de Conservação e Uso Racional de Energia 2006 (Procel) – categoria Edificações.
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Um comentário:

  1. Oi, vim conhecer seu blog. Sou bióloga e trabalho com EJA também. Sou ativista pelos direitos animais, uma das fundadoras da Vanguarda Abolicionista. ótimo espaço aqui...

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