sábado, 31 de dezembro de 2011

Grupo de Umbanda Triângulo da Fraternidade: Sujamos as praias no final de ano!?

Grupo de Umbanda Triângulo da Fraternidade: Sujamos as praias no final de ano!?: PRESENTES POLÊMICOS Nos últimos dias do ano é comum ver nas praias brasileiras grupos de umbandistas, ou até mesmo um filho de fé ...

2012 na Astrologia: 2012 na Astrologia

2012 na Astrologia: 2012 na Astrologia: Lua, regente de 2012 2012 será regido pela Lua, ressaltando a Mãe, as Crianças, a situação das grandes massas, a questão do alimento, da...
CONSCIÊNCIA AMBIENTAL





PEDIDO DE AJUDA DA CADELINHA RESGATADA NO BARRO DURO/PELOTAS/RS









      A cadelinha foi encontrada dentro de um valetão no barro duro,junto a ela estavam seus 5 filhotes!!!! Mais uma vez o Centro de Controle de Zoonoses recusou atendimento!! Obrigada aos Bombeiros que foram os únicos a prestar atendimento, e de forma exemplar!!! Parabéns aos soldados Bock e Henri!!!!

    Amigos quem puder contribuir para custear o tratamento e cirurgia dela ajude, pois ela está com um tumor enorme nas mamas que se rompeu. Os filhotinhos estão para adoção!

    Por favor colaborem com o contato abaixo:

           (53) 92 41 22 61 (CARINE).

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

CAVALOS ABANDONADOS PARA ADOÇÃO








      Dois cavalos foram abandonados em Rio Grande/RS e uma protetora providenciou o recolhimento desses cavalos nas margens da BR392. Ela monitorou eles por 8 dias com intervenções em vários horários (manhã tarde noite e madruga), e eles sempre lá sem água e ao relento e a cada dia mais debilitados como mostram as fotos. Após 60 dias estarão disponíveis para adoção caso o irresponsável por eles não apareça e caso apareça terá que pagar multa e será enquadrado no art 32 da Lei 9.605 abandono maus tratos.

Quem tiver interesse em adota-los entrar em contato com ela no e-mail: mileneoleiro@hotmail.com ou pelos fones (53) 84074808 (53) 81181424.


NÃO BASTA COMPAIXÃO, É NECESSÁRIO AGIR!   ( Milene )
Cresce número de jovens preocupados com a defesa dos direitos animais

Por Natalia Cesana/ANDA

      Para muitos jovens, a época da faculdade é quando são tomadas as primeiras decisões independentes ou, numa escala maior, quando são definidos quais assuntos serão importantes para eles. As decisões feitas hoje formatarão o resto de suas vidas e o futuro dos países quando eles se tornarem adultos.

      A PETA conversou com Ryan Huling, responsável pelas campanhas do grupo nas faculdades, sobre o impacto que os estudantes de todo o país terão no movimento pelos direitos animais.

      O que os estudantes podem fazer para tornar os campus livres da crueldade animal?

      O número de vegetarianos nas universidades cresceu mais de 50% desde 2005, e o número de veganos mais que dobrou. Então não é surpresa que a demanda por opções sem carne aumentem nos campus. E, como consequência, tem crescido a objeção dos alunos à dissecção, mais faculdades têm criado políticas formais e informais que permitem aos estudantes estar equipados por alternativas que não usem animais.

     A PETA diz que os jovens estão se voltando para a defesa dos direitos animais. Como?

      Jovens e estudantes universitários em particular compõem uma parte considerável de todos os movimentos por justiça social da história recente, e os direitos animais não é exceção. O projeto Liberation que apresentamos nas universidades justapõe o abuso que os humanos têm infligido a si mesmos ao longo da história (como o trabalho infantil, escravidão e negação de direitos básicos) com os abusos que atualmente infligem aos animais. Os estudantes ficam muito motivados a corrigir estas injustiças.

      A rede virtual de jovens ativistas da PETA tem mais de 70 mil membros ativos que assinam abaixo-assinados, telefonam às empresas que cometem abusos contra animais e promovem todos os dias programas educativos sobre o direito dos animais.

      A ideia de boicotar produtos de origem animal tem se tornado muito presente para estes jovens, que irão influenciar as gerações futuras.

     Saiba mais sobre a campanha da PETA nas universidades, acessando aqui

FONTE:
         http://www.anda.jor.br/30/12/2011/cresce-numero-de-jovens-preocupados-com-a-defesa-dos-direitos-animais



WWF Brasil - Código Florestal: ONGs enviam carta aberta aos parlamentares

WWF Brasil - Código Florestal: ONGs enviam carta aberta aos parlamentares
A Amazônia morre e os jornais não vêem



Por Leão Serva/UNISINOS


     Dados preliminares sobre o desmatamento foram vistos como "boa notícia", mas só mostram que o tumor causou a amputação de parte menor

      A Amazônia tem câncer e a opinião pública brasileira não sabe porque a imprensa está míope.

      Nos últimos dias, dados preliminares de desmatamento da região foram anunciados como "boa notícia" ao mostrar que a destruição reduziu velocidade, quando apenas querem dizer (se comprovados) que o tumor causou a amputação de parte menor do corpo.

      Enquanto governo e imprensa fazem festa, o paciente morre. Procedimentos essenciais do jornalismo determinam a desinformação sobre o desaparecimento da maior floresta do mundo. Um exemplo: no dia 16/10, a Folha deu manchete para um inédito levantamento de todas as obras de infraestrutura do PAC para a Amazônia.

     A reportagem saiu em "Mercado" e pela primeira vez foi possível ver que está em curso uma série de obras com dinheiro da União que, tantas sendo, não podem ser benignas numa floresta atacada há 40 anos. Mas, como o jornal é dividido em editorias e as notícias devem se submeter a elas, a mesma edição do jornal revelava na editoria "Ciência", páginas distante, que o "país faz mais obras mas diminui gasto com conservação".

       A separação das notícias tira do leitor a capacidade de entender fatos complexos, como o atual processo de destruição da Amazônia.

      O fracionamento faz com que a tramitação do Código Florestal no Congresso seja tratada em páginas de política; obras de infraestrutura na Amazônia, em economia; o ritmo da devastação florestal, em ciência; as mudanças dramáticas no clima amazônico, em meteorologia.

      O ineditismo do levantamento da Folha é prova de omissão frequente da nossa imprensa: não ligar notícias de um dia com o passado. No caso das obras na Amazônia, os jornais nunca somam o impacto de obras já inauguradas com as que são anunciadas.

      O governo se aproveita da miopia: jamais anuncia dois projetos ao mesmo tempo, diluindo o impacto de cada um. O próprio índice percentual de destruição total da floresta (estimado pelo Inpe pela análise de fotos de satélites do programa Prodes) é tema de confusão.

     O órgão divulga a cada ano quatro levantamentos de satélites diferentes, com dados às vezes contraditórios. Neste ano, os alertas de incêndio e desmatamento dos programas Deter e Degrad indicaram um aumento da degradação, mas os dados preliminares de desmatamento total revelam redução da velocidade de destruição.

     Dois defeitos se repetem anualmente na divulgação dos dados do Inpe: (a) ao divulgar percentuais, o instituto esconde a soma dos valores absolutos de desmatamento já acumulado; (b) o noticiário não junta os dados dos programas que medem destruição total (Prodes) e degradação grave (Deter e Degrad), que poderiam revelar à opinião pública o ritmo assombroso da destruição da Amazônia.

       Quanto ao primeiro defeito: segundo o Inpe, o desmatamento acumulado das áreas ocupadas por floresta em 1988 é de 18% (ou seja, quase 1/5 da maior floresta do mundo sumiu em 23 anos)! A segunda questão é mais dramática: a cada hectare inteiramente desmatado, outro sofre degradação irreversível.

      Ou seja, em 23 anos, o processo de destruição da floresta (desmatamento total e degradação grave) já amputou cerca de 35% da floresta, aproximando-se da previsão, que parecia apocalíptica nos anos 1980, de que a floresta amazônica poderia desaparecer em 50 anos.

      A confusão de índices de desmatamento é semelhante à cobertura da inflação anos atrás: em 1989, uma redução da alta de preços de 80% para 20% seria notícia boa se o índice tendesse a zero, o que se deu com o Plano Real, em 1994.

      Já a destruição da Amazônia não tem Plano Real à vista: o governo federal quer estabilizar o desmatamento em 5 mil km²/ano, área de três cidades de São Paulo.

     Assim, de "boa notícia" em "boa notícia", a floresta morre.

 FONTE:




As doenças que mais venderão em 2012

As doenças que mais venderão em 2012
Estudo relaciona consumo de carne vermelha com câncer renal



      Quem come muita carne vermelha pode ter maior risco de desenvolver alguns tipos de câncer renal, segundo um estudo feito nos EUA com milhares de adultos.

      Os autores do artigo publicado na revista American Journal of Clinical Nutrition concluíram que adultos de meia-idade que consumiam mais carne vermelha tinham 19% mais probabilidade de serem diagnosticados com câncer nos rins do que aqueles que faziam um consumo moderado.

       A maior absorção de substâncias químicas presentes na carne grelhada ou assada na brasa também foi associada a um maior risco.

      "Nossas conclusões corroboram as recomendações alimentícias para a prevenção do câncer atualmente, divulgadas pela Sociedade Americana do Câncer - limitar o consumo de carne vermelha e processada, e preparar a carne por métodos de cocção, como cozida ou assada no forno", disse Carrie Daniel, coordenadora da pesquisa, ligada ao Instituto Nacional do Câncer dos EUA.

      Estudos anteriores examinando a associação entre carne vermelha e câncer renal chegaram a resultados ambíguos, por isso Daniel e seus colegas usaram dados de um estudo que envolveu quase 500 mil adultos maiores de 50 anos, que responderam a questionários sobre seus hábitos alimentares - incluindo o consumo de carne - e então foram acompanhados por uma média de nove anos.

      Durante esse período, 1.800 participantes - menos de 0,5% - foram diagnosticados com câncer renal.

      Na média, os homens envolvidos no estudo consumiam de 57 a 85 gramas de carne vermelha por dia, enquanto as mulheres comiam de 31 a 57 gramas. Os participantes que consumiam mais carne vermelha - cerca de 115 gramas por dia - tinham 19% mais propensão a serem diagnosticados com câncer renal do que os que comiam até 31 gramas de carne vermelha por dia.

      A análise levou em conta outros aspectos que poderiam influenciar o risco de câncer, como idade, raça, consumo de frutas e legumes, tabagismo, consumo de álcool, hipertensão e diabetes.

      O risco de câncer renal era agravado também entre pessoas que comiam a carne mais bem passada, o que eleva sua exposição a substâncias químicas decorrentes do preparo.

      O estudo não afirma que a carne vermelha, ou a carne bem passada, causa câncer renal.

       Como lembrou o epidemiologista Mohammed El Faramawi, da Universidade do Norte do Texas, muita gente passa a vida comendo carne sem ter câncer nos rins, ao passo que há pessoas que quase não comem carne e desenvolvem a doença.



     "A carne vermelha é uma importante fonte de ferro, tem proteínas", disse El Faramawi, que não trabalhou no estudo, e recomendou que as pessoas não parem de comer carne vermelha - apenas sigam as orientações alimentares dos especialistas.

      Daniel disse que são necessário mais estudos para compreender por que a carne vermelha parece estar associada a determinados tipos de câncer, e não a outros.

      Por enquanto, disse ela, a recomendação é reduzir o tempo de cocção da carne, não expô-la diretamente às chamas ou ao metal quente, e usar o micro-ondas para cozinhar parcialmente a carne antes de expô-las a altas temperaturas.









quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

SPIRIT OF NATURE - YANNI

Outro paradigma: escutar a natureza

Por Leonardo Boff

      Agora que se aproximam grandes chuvas, inundações, temporais, furacões e deslizamentos de encostas temos que reaprender a escutar a natureza. Toda nossa cultura ocidental, de vertente grega, está assentada sobre o ver. Não é sem razão que a categoria central – idéia – (eidos em grego) significa visão. A tele-visão é sua expressão maior. Temos desenvolvido até os últimos limites a nossa visão. Penetramos com os telescópios de grande potência até a profundidade do universo para ver as galáxias mais distantes. Descemos às derradeiras partículas elementares e ao mistério íntimo da vida. O olhar é tudo para nós. Mas devemos tomar consciência de que esse é o modo de ser do homem ocidental e não de todos.

      Outras culturas, como as próximas a nós, as andinas (dos quéchuas e aimaras e outras) se estruturam ao redor do escutar. Logicamente eles também veem. Mas sua singularidade é escutar as mensagens daquilo que veem. O camponês do antiplano da Bolívia me diz: “eu escuto a natureza, eu sei o que a montanha me diz”. Falando com um xamã, ele me testemunha: “eu escuto a Pachamama e sei o que ela está me comunicando”. Tudo fala: as estrelas, o sol, a lua, as montanhas soberbas, os lagos serenos, os vales profundos, as nuvens fugidias, as florestas, os pássaros e os animais. As pessoas aprendem a escutar atentamente estas vozes. Livros não são importantes para eles porque são mudos, ao passo que a natureza está cheia de vozes. E eles se especializaram de tal forma nesta escuta que sabem, ao ver as nuvens, ao escutar os ventos, ao observar as lhamas ou os movimentos das formigas o que vai ocorrer na natureza.

       Isso me faz lembrar uma antiga tradição teológica elaborada por Santo Agostinho e sistematizada por São Boaventura na Idade Media: a revelação divina primeira é a voz da natureza, o verdadeiro livro falante de Deus. Pelo fato de termos perdido a capacidade de ouvir, Deus, por piedade, nos deu um segundo livro que é a Bíblia para que, escutando seus conteúdos, pudéssemos ouvir novamente o que a natureza nos diz.

     Quando Francisco Pizarro em 1532 em Cajamarca, mediante uma cilada traiçoeira, aprisionou o chefe inca Atahualpa, ordenou ao frade dominicano Vicente Valverde que com seu intérprete Felipillo lhe lesse o requerimento,um texto em latim pelo qual deviam se deixar batizar e se submeter aos soberanos espanhóis, pois o Papa assim o dispusera. Caso contrário poderiam ser escravizados por desobediência. O inca lhe perguntou donde vinha esta autoridade. Valverde entregou-lhe o livro da Bíblia. Atahaualpa pegou-o e colocou ao ouvido. Como não tivesse escutado nada jogou a Bíblia ao chão. Foi o sinal para que Pizarro massacrasse toda a guarda real e aprisionasse o soberano inca. Como se vê, a escuta era tudo para Atahualpa. O livro da Bíblia não falava nada.

      Para a cultura andina tudo se estrutura dentro de uma teia de relações vivas, carregadas de sentido e de mensagens. Percebem o fio que tudo penetra, unifica e dá significação. Nós ocidentais vemos as árvores mas não percebemos a floresta. As coisas estão isoladas umas das outras. São mudas. A fala é só nossa. Captamos as coisas fora do conjunto das relações. Por isso nossa linguagem é formal e fria. Nela temos elaborado nossas filosofias, teologias, doutrinas, ciências e dogmas. Mas esse é o nosso jeito de sentir o mundo. E não é de todos os povos.

      Os andinos nos ajudam a relativizar nosso pretenso “universalismo”. Podemos expressar as mensagens por outras formas relacionais e includentes e não por aquelas objetivísticas e mudas a que estamos acostumados. Eles nos desafiam a escutar as mensagens que nos vem de todos os lados.

     Nos dias atuais devemos escutar o que as nuvens negras, as florestas das encostas, os rios que rompem barreiras, as encostas abruptas, as rochas soltas nos advertem. As ciências na natureza nos ajudam nesta escuta. Mas não é o nosso hábito cultural captar as advertências daquilo que vemos. E então nossa surdez nos faz vitimas de desastres lastimáveis. Só dominamos a natureza, obedecendo-a, quer dizer, escutando o que ela nos quer ensinar. A surdez nos dará amargas lições.

      Veja meu livro O Casamento do Céu com a Terra: mitos ecológicos indígenas, Moderna, São Paulo 2004

FONTE:
http://leonardoboff.wordpress.com/2011/12/26/outro-paradigma-escutar-a-natureza/

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

O primeiro encontro de uma bebezinha com um gato! Pet News


Consulta Publica - METAS NACIONAIS DE BIODIVERSIDADE 2020



CONSULTA PÚBLICA
METAS NACIONAIS DE BIODIVERSIDADE PARA 2020


      O Ministério do Meio Ambiente e demais parceiros lançou a iniciativa “Diálogos sobre Biodiversidade: construindo a estratégia brasileira para 2020” com o principal objetivo de construir de forma participativa as metas nacionais relacionadas ao Plano Estratégico da Convenção sobre Diversidade Biológica para 2020. Durante o ano de 2011, aconteceram 5 grandes reuniões de consulta presenciais, além de inúmeras reuniões de preparação e qualificação junto a cinco setores da sociedade: empresarial, sociedade civil ambientalista, academia, governo (federal e estadual) e povos indígenas e comunidades tradicionais. Durante essas reuniões, os setores elaboraram propostas de metas nacionais de biodiversidade, considerando as 20 Metas Globais de Biodiversidade (Metas de Aichi) e as visões e necessidades específicas dos setores, tendo como orientação geral a necessidade de se chegar a um conjunto enxuto de metas para maior efetividade no seu alcance e monitoramento.


     Como resultado dos trabalhos desenvolvidos nas reuniões setoriais, foram gerados 25 documentos (5 para cada uma das 5 reuniões) contendo proposta de metas nacionais de biodiversidade para 2020 e de submetas intermediárias para serem alcançadas nos anos de 2013 a 2017. Todas essas propostas foram consolidadas em um único documento chamado de “Documento base da consulta pública”.


     A consolidação foi feita de maneira com que as metas propostas pelos setores fossem mantidas tal qual foram propostas e, quando necessário, ajustes de forma e agrupamento de metas muito semelhantes. Um outro exercício feito nesse momento foi o de analisar se as metas propostas poderiam ser consideradas como metas finalísticas e separá-las de metas intermediárias, ações ou atividades, deixando para incorporar no Plano de Ação as propostas de ações estratégicas, condições, parceiros e indicadores. Ainda, é importante ressaltar que o documento base da consulta pública não identifica os setores autores das metas e que elas foram consolidadas de forma geral.


     Esse documento consolidado estará em consulta pública do dia 19 de dezembro de 2011 até o dia 31 de janeiro de 2012 e tem como objetivo obter mais contribuições da sociedade brasileira para a elaboração das metas nacionais de biodiversidade para 2020, além de uma análise crítica sobre as metas que já foram propostas pelos setores consultados.


     Agradecemos a sua participação nesse processo tão importante para a conservação e uso sustentável da biodiversidade!


    Para responder a consulta pública:

1.  Para sua informação sobre o processo de consulta aos setores no âmbito dos Diálogos sobre Biodiversidade e de consolidação do documento final, acesse o seguinte documento: (PDF do documento “Contexto”)



2.  Tenha em mãos o “Documento base da consulta pública”: (Documento Base)



3.  Acesse, se necessário, os seguintes documentos para consulta:















4.  Acesse o seguinte link para preencher o formulário da consulta pública:
(http://www.surveymonkey.com/s/2BLMMTM)

FONTE:


Blog de Os Verdes de Tapes: Veta Tarso: As queimadas são inconstitucionais!

Blog de Os Verdes de Tapes: Veta Tarso: As queimadas são inconstitucionais!: BM lança operação para combater queimadas em agosto/2011. Em 2010, o CABM constatou a queima de 3.850 hectares de área nos municípios da ...

Pesquisa conclui que as ações cruéis do homem não são gratuitas | Portal EcoDebate

Pesquisa conclui que as ações cruéis do homem não são gratuitas Portal EcoDebate

Ibama esvaziado | Brasil

Ibama esvaziado Brasil

domingo, 25 de dezembro de 2011

O dia do juízo sobre nossa cultura?

Leonardo Boff

Teólogo, filósofo e escritor

Adital



      O final do ano oferece a ocasião para um balanço sobre a nossa situação humana neste planeta. O que podemos esperar e que rumo tomará a história? São perguntas preocupantes pois os cenários globais apresentam-se sombrios. Estourou uma crise de magnitude estrutural no coração do sistema econômico-social dominante (Europa e USA), com reflexos sobre o resto do mundo. A Bíblia tem uma categoria recorrente na tradição profética: o dia do juízo se avizinha. É o dia da revelação: a verdade vem à tona e nossos erros e pecados são denunciados como inimigos da vida. Grandes historiadores como Toynbee e von Ranke falam também do juízo sobre inteiras culturas. Estimo que, de fato, estamos face a um juízo global sobre nossa forma de viver na Terra e sobre o tipo de relação para com ela.

      Considerando a situação num nível mais profundo que vai além das análises econômicas que predominam nos governos, nas empresas, nos foros mundiais e nos meios de comunicação, notamos, com crescente clareza, a contradição existente entre a lógica de nossa cultura moderna, com sua economia política, seu individualismo e consumismo e entre a lógica dos processos naturais de nosso planeta vivo, a Terra. Elas são incompatíveis. A primeira é competitiva, a segunda, cooperativa. A primeira é excludente; a segunda, includente. A primeira coloca o valor principal no indivíduo, a segunda no bem de todos. A primeira dá centralidade à mercadoria, a segunda, à vida em todas as suas formas. Se nada fizermos, esta incompatibilidade pode nos levar a um gravíssimo impasse.

      O que agrava esta incompatibilidade são as premissas subjacentes ao nosso processo social: que podemos crescer ilimitadamente, que os recursos são inesgotáveis e que a prosperidade material e individual nos traz a tão ansiada felicidade. Tais premissas são ilusórias: os recursos são limitados e uma Terra finita não agüenta um projeto infinito. A prosperidade e o individualismo não estão trazendo felicidade; mas, altos níveis de solidão, depressão, violência e suicídio.

       Há dois problemas que se entrelaçam e que podem turvar nosso futuro: o aquecimento global e a superpopulação humana. O aquecimento global é um código que engloba os impactos que nossa civilização produz na natureza, ameaçando a sustentabilidade da vida e da Terra. A conseqüência é a emissão de bilhões de toneladas/ano de dióxido de carbono e de metano, 23 vezes mais agressivo que o primeiro. Na medida em que se acelera o degelo do solo congelado da tundra siberiana (permafrost), há o risco, nos próximos decênios, de um aquecimento abrupto de 4-5 graus Celsius, devastando grande parte da vida sobre a Terra. O problema do crescimento da população humana faz com que se explorem mais bens e serviços naturais, se gaste mais energia e se lancem na atmosfera mais gases produtores do aquecimento global.

      As estratégias para controlar esta situação ameaçadora praticamente são ignoradas pelos governos e pelos tomadores de decisões. Nosso individualismo arraigado tem impedido que nos encontros da ONU sobre o aquecimento global se tenha chegado a algum consenso. Cada pais vê apenas seu interesse e é cego ao interesse coletivo e ao planeta como um todo. E assim vamos, gaiamente, nos acercando de um abismo.

       Mas a mãe de todas as distorções referidas é nosso antropocentrismo, a conviccção de que nós, seres humanos, somos o centro de tudo e que as coisas foram feitas só para nós, esquecidos de nossa completa dependência do que está à nossa volta. Aqui radica nossa destrutividade que nos leva a devastar a natureza para satisfazer nossos desejos.

       Faz-se urgente um pouco de humildade e vermo-nos em perspectiva. O universo possui 13,7 bilhões de anos; a Terra, 4,45 bilhões; a vida, 3,8 bilhões; a vida humana, 5-7 milhões; e o homo sapiens cerca de 130-140 mil anos. Portanto, nascemos apenas há alguns minutos, fruto de toda a história anterior. E de sapiens estamos nos tornando demens, ameaçadores de nossos companheiros na comunidade de vida. Chegamos no ápice do processo da evolução não para destruir mas para guardar e cuidar este legado sagrado. Só então o dia do juízo será a revelação de nossa verdade e missão aqui na Terra.

FONTE:

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

“Os índios nunca foram atrasados, eles sempre viveram seu próprio tempo” | Brasil de Fato

“Os índios nunca foram atrasados, eles sempre viveram seu próprio tempo” Brasil de Fato

''Belo Monte é o símbolo do fim das instituições ambientais no Brasil''. Entrevista especial com Biviany Rojas Garzon

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O ‘fazer o bem sem olhar a quem’ e os limites da abordagem antropocêntrica na história das relações homem-animal, por Cristiane Amaro da Silveira e Ana Elizabeth Iannini Custódio | Portal EcoDebate

O ‘fazer o bem sem olhar a quem’ e os limites da abordagem antropocêntrica na história das relações homem-animal, por Cristiane Amaro da Silveira e Ana Elizabeth Iannini Custódio Portal EcoDebate

CIMI - Conselho Indigenista Missionário

CIMI - Conselho Indigenista Missionário

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Botox na alma



Por Protetora Anônima




Estava eu deitada, curtindo a maior gripe do planeta, quando o telefone toca:

- Sicrana? Eu estava passando aqui perto do colégio e achei 5 gatinhos, dois mortos e 3 ainda vivos. A fulana também está aqui (a voz da fulana lá atrás). Acho que morreram de fome.

- Ah, a fulana vai pegá-los?

- Ela não pode, já tem 4 cachorros que ela pegou DA RUA. (para te comover, claro, sua insensível, tentando empurrar gatinhos para a coitadinha que já tem 4 cachorros da rua!!!!) Mas eu vou ai te pegar para a gente dar comidinha para eles (sim, nem comidinha a *##@* sabe dar sozinha).

- Ta.

Me visto correndo, esperando e esperando e esperando e nada. Tossindo, espirrando e tossindo, pego a bike e saio a procura dos bichanos. Feito louca, num vermelhão: psi , psi, psi no meio do mato. Lá pelas tantas os minúsculos no meio da rua - 3 pretinhos, 2 mínimos e um maiorzinho. Coloco a comida que levei mas, que nada, eles nem sabem o que é. Olho as barriguinhas.Dois deles ainda com pedacinho de umbigo. Coloco todos na sacola retornável do super e lá vamos de bike, com uma mão, solão e tosse e tosse, atchim...

Chego em casa, esbaforida, segurando a sacola longe dos cachorros. Quem esta saindo de carro reluzente, toda de banho tomado e jóias e unhas perfeitas??? A coitadinha da vizinha que teve o imenso trabalho de apertar a tecla do celular e falar com a idiota deitada, às 08 da manhã num resto de sono que a gripe impediu durante a noite.

- Ah, to indo buscar (neste trecho da conversa eu juro que eu entendi: “a p..que me p...”) e blá e blá.

- Tens leite em casa? (pergunto, só para não mandar a...)

- Eu tenho desnatado, só. Estou já atrasada para ir lá na (entendi o que vocês sabem).

- Ah ta, eu vou pedir na vizinha então (só para deixar a sujeita se sentir um pouco menos bem).

Saio a passo, para pedir leite na vizinha já que aqui em casa só de soja em pó.

E lá se foi ela em seu carro reluzente, com suas jóias reluzentes e suas unhas reluzentes carregando sua alma enegrecida.

Eu e os bebes, meio solidários com olhos lacrimejando, abrindo saco de leite, dando de conta-gotas e limpando as caras - minha, cor-de-rosa-choque e deles - e os acomodando no box do banheiro, pensando em não sair de casa para não ter que tomar banho já que tem ocupantes debilitados precisando de repouso e cuidados extras, me sinto ainda pior da gripe por saber que eu não tenho mais espaço na minha casa para estes pequenos seres. E que o mundo nem liga para isto. Segue, reluzente, de unhas feitas, cabelos pintados, rosto esticado e carro bacana.

Algumas pessoas colocam botox no rosto, mas esquecem que ele não tira as rugas da alma!!