terça-feira, 7 de setembro de 2010

NÃO MATARÁS E NÃO TORTURARÁS

Os vídeos abaixo mostram cenas fortes, mas que representam ainda a realidade  em muitos laboratórios de universidades ou de grandes empresas que se utilizam de ensaios com animais. Os praticantes de tais ensaios, monstram-se desprovidos de sentimentos, pelo menos aparentemente, mas utilizam tais técnicas através da justificação pragmática da ciência. Muitos daqueles testes poderiam ter sido evitados. Hoje existem várias alternativas, muitas das quais representam uma qualidade melhor de aprendizado, por despertar o sentido crítico nos alunos aliado a valores, como a ética e o respeito pela vida. Afinal de contas, que tipo de profissionais estão sendo formados  nas universidades? Todo os anos se formam milhares de médicos, enfermeiros, biólogos e médicos veterinários, inclusive psicólogos; que passaram pelas aulas práticas de laboratório utilizando algum tipo de experimentação animal. E assim dezenas de alunos obedecem cegamente as instruções do seu professor e este reproduz o mesmo experimento a décadas de ensino ( muitas das vezes, até a aposentadoria ), sem questionar a sua prática e a sua real validade no século XXI, com o seu aparato de informação.
Fica a pergunda: o que é realmente aferido nas aulas práticas? a indiferença a dor do modelo animal ( cobaias, coelhos e até cães em algumas situações ) ou o dito "conhecimento" fragmentado ( anatomia, fisiologia, bioquímica...) de valores? Com certeza muitas coisas precisam serem mudadas na relação aprendizagem e utilidade, porque existe um sujeito - seja aluno, pesquisador, professor ou técnico- que é capaz de fazer as suas escolhas. Porque para estudarmos a vida precisamos destruí-la? O que de fato estamos procurando quanto profissionais, apenas mercantilização do conhecimento ou uma prática solidária para com o próximo? São indagações filosóficas que se afastam do antropocentrismo, mas que precisam serem feitas, pois a OBJEÇÃO DE CONCIÊNCIA é uma caminho legal para não participar de um modelo de ensino baseado na vivisseção ou na experimentação. Aliás; muitas instituições já aboliram essas práticas de ensino, utilizando outros recursos que instigam a uma formulação de conhecimento interligado.
Segue abaixo um site que atrás novas alternativas em substituição aos modelos animais na educação:

http://www.internichebrasil.org/

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