domingo, 17 de abril de 2011

Técnicos da FZB/RS lançam manifesto com alerta para riscos da proposta de mudança do Código Florestal Brasileiro

          Pesquisadores da Fundação Zoobotânica afirmam que substitutivo, em vias de votação na Câmara Federal, não considera opinião da comunidade científica, de amplos setores da sociedade e as mudanças climáticas.

          Os especialistas da Fundação Zoobotânica, responsáveis por orientar tecnicamente as políticas ambientais do Rio Grande do Sul, pesquisadores biólogos em sua maioria, lançaram um manifesto no qual declaram “profunda preocupação” com a proposta de alteração do Código Florestal Brasileiro, que deverá ser votada em breve na Câmara Federal.

          Segundo eles, o substitutivo ao Projeto de Lei 1876/99, que teve como relator o deputado Aldo Rebelo (PC do B), não foi suficientemente discutido com a comunidade científica e outros amplos segmentos da sociedade brasileira.

           Por isso, apontam, “a proposta de substitutivo em análise apresenta importantes equívocos e vieses que resultam justamente da falta de um debate mais amplo e da insuficiente incorporação da contribuição da Ciência às discussões”.

          Como exemplo, os técnicos citam a omissão da proposta de mudança do CFB “frente à necessidade de considerar as relações das mudanças climáticas prognosticadas (no substitutivo) com o planejamento da ocupação do ambiente a médio e longo prazo”.

         Por fim, pedem o aprofundamento das discussões e uma mudança de abordagem nos debates “para que a questão ambiental e os resultados de estudos científicos sejam devidamente considerados”.  Anexo ao manifesto, eles apresentam um estudo com a base conceitual técnico-científica e ampla bibliografia que fundamenta o manifesto.

Clique aqui para ler a íntegra do manifesto 
Leia também:

SBPC e ABC manifestam preocupação com mudanças propostas

Fonte: EcoAgência

Juntos Pelos Animais.wmv

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sexta-feira, 15 de abril de 2011

Secretaria dos bichos vem aí

              Prefeitura da Capital pretende criar órgão especial para cuidar dos direitos dos animais. Oposição questiona os gastos e a necessidade de uma nova pasta

 Aline Mendes
 aline.mendes@zerohora.com.br
 Denise Waskow denise.waskow@diariogaucho.com.br



             Um ano depois de assumir a prefeitura de Porto Alegre, José Fortunati (PDT) encaminhou à Câmara nesta semana um projeto em que cria a Secretaria Especial dos Direitos Animais (Seda). A atenção que o município quer dar aos bichos tem a simpatia até mesmo de vereadores da oposição, mas líderes de bancada não estão satisfeitos com a criação de cargos e mais uma estrutura pública.

           Há dois anos, a prefeitura tem a Coordenadoria Multidisciplinar de Políticas Públicas para os Animais, mas a falta de orçamento e de pessoal qualificado, afirmam Fortunati e a primeira-dama Regina Becker, torna as ações na área inviáveis.

         – Nunca se teve uma política ampla voltada para a questão animal em Porto Alegre – disse o prefeito.

         Vereadores questionam custos

        Com a nova pasta, o Executivo pretende promover ações educativas, como adoção responsável e campanhas de esterilização. Com o planejado fim das carroças, também há preocupação com o destino a ser dado aos cavalos dos carroceiros.

         Os 14 cargos que serão preenchidos por meio de concurso e os oito cargos em comissão (CCs) terão um impacto financeiro anual de R$ 960,1 mil. Por mês, a prefeitura deve desembolsar R$ 76,5 mil com a nova secretaria, um gasto médio de R$ 3,4 mil por funcionário.

       Apesar de o PT ter aprovado a criação de 391 cargos no governo estadual, na Capital os vereadores do partido se preparam para discutir a necessidade de mais uma pasta. Os parlamentares questionam os custos da nova estrutura e a criação de cargos em comissão (CCs).

         Ongs são favoráveis ao projeto

        A notícia do projeto de criação da Seda repercutiu de forma positiva entre voluntários de Ongs envolvidas com a causa animal. A presidente da Ong Duas Mãos, Quatro Patas, Rejane Velho Ferreira, acredita que a proposta é uma iniciativa importante. Ela aponta que é preciso ter uma estrutura para denunciar e encaminhar casos de maus-tratos aos animais.

        – Como é que se encaminham denúncias de maus-tratos? Como é que a gente encara e pune? – questiona Rejane.

        Além de estimular a adoção, a entidade mantém casas de passagem que abrigam animais abandonados, como a da voluntária Rosália Rodrigues Kratina, 55 anos.

FONTE: DIÁRIO GAÚCHO
Cientistas associam terremotos à mudança climática
         A mudança climática pode ser responsável por, a longo prazo, potencializar o movimento das placas tectônicas, segundo um estudo geológico divulgado nesta quarta-feira na Austrália.
         Um grupo de cientistas australianos, alemães e franceses estudou esse fenômeno na Índia, onde chegaram à conclusão que as monções se intensificaram durante os últimos dez milhões de anos.
       Os pesquisadores descobriram que nesse período as chuvas aceleraram o movimento das placas da litosfera na região em um centímetro por ano.
        O geólogo australiano Giampiero Iaffaldano disse à rádio ABC que graças a este relatório "se reconhece pela primeira vez que a mudança climática pode, a longo prazo, atuar potencialmente como uma força e ter influência no movimento das placas tectônicas".
      Iaffaldano assinalou que certos eventos geológicos causados pelo movimento das placas --como a criação dos continentes, o fechamento das conchas oceânicas e a formação dos cinturões montanhosos-- podem ter influência no clima durante milhões de anos e com efeito retroativo.
        Os cientistas consideram que o estudo pode contribuir para estudar os efeitos do movimento das placas tectônicas e determinar as regiões mais propensas a ser atingidas por devastadores tremores como o ocorrido recentemente no Japão.
        "Para isso, deve-se levar em conta a história da mudança climática nos últimos milhões de anos", afirmou Iaffaldano.

FONTE: FOLHA DE SÃO PAULO


Quatro imbecis e uma vaca

Por Dagomir Marquezi




           Você provavelmente já viu este comercial: quatro jovens paraquedistas, alcoólatras terminais, estão a bordo de um avião se preparando para saltar. O avião se inclina e um pacote gigante de latas de cerveja cai lá de cima. Os 4 jovens entram em desespero e saltam atrás da cerveja, esquecendo os para-quedas.

         Essa é mensagem educativa desse comercial: “nossa cerveja vale mais do que sua vida, seu cretino”. A ideia nem é original, a propaganda foi parcialmente copiada de um comercial americano da Budweiser. A produção brasileira é muito mais grandiosa, cara… e cretina. No segundo final se torna também repulsiva.

          Os quatro idiotas caem agarrados ao pacotão de cerveja sobre um estábulo e são amortecidos na queda pelo feno. Uma vaca olha para eles. Um dos alcoólatras olha para a vaca e sugere: “Churrasquinho?”

         Qual a possibilidade seguinte? Os quatro marmanjos matam a vaca a pauladas e a esquartejam lá mesmo para cozinhar um tira-gosto que acompanhe suas brejas? É isso que vocês, profissionais envolvidos nessa obra, estão sugerindo?

FONTE: ANDA






Médico garante que não comer carne não oferece qualquer prejuízo à saúde

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Golfinho e gato - Amor à primeira vista

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Rã virtual evita sacrifício de animais de laboratório

Rã virtual evita sacrifício de animais de laboratório: "O programa pode substituir o uso de animais nas aulas práticas de Fisiologia e Biofísica, ministradas nos cursos de Medicina, Ciências Biológicas, Enfermagem e Educação Física."

Atlas do ICMBio quer ser instrumento de proteção de animais ameaçados de extinção | Amazônia | Acritica.com - Manaus - Amazonas

Atlas do ICMBio quer ser instrumento de proteção de animais ameaçados de extinção Amazônia Acritica.com - Manaus - Amazonas
As galinhas também amam

Fernando Reinach - O Estado de S.Paulo



           Poucas pessoas acreditam que um pé de alface sofre quando seu vizinho de horta é arrancado e devorado, ainda vivo, em uma salada. No outro extremo, ninguém duvida que uma mãe se preocupa e compartilha o sofrimento de seu filho. Apesar de a palavra amor fazer pouco sentido quando usada fora do contexto das relações entre seres humanos, a empatia - definida como a capacidade de um animal de ser afetado e compartilhar o sofrimento de outro membro da sua espécie - foi demonstrada em muitos mamíferos.
           Para os estudiosos do comportamento animal, a empatia existe quando é possível demonstrar que um indivíduo, ao observar o sofrimento ou desconforto de um outro indivíduo, desenvolve reações semelhantes às de quem está sofrendo sem que as causas desse sofrimento estejam presentes. Ratos que observam seus filhotes sendo ameaçados por um predador desenvolvem reações semelhantes às apresentadas pelos filhotes ameaçados.
           Quando imobilizamos um bezerro, seu coração bate mais rápido, e a quantidade de adrenalina no seu sangue aumenta. Se a vaca, mãe do bezerro, observar a imobilização do filhote, seus batimentos cardíacos e a concentração de adrenalina também aumentarão, indicando que ela compartilha e está "preocupada" com o destino da cria. A descoberta da empatia entre mamíferos foi um dos argumentos usados para forçar os criadores de porcos e bovinos a adotar práticas "humanitárias" durante a criação e o abate desses animais.
           Nas aves, cujo cérebro é muito mais simples do que o dos mamíferos, a empatia nunca havia sido demonstrada. O cientistas acreditavam que o comportamento de uma galinha ao chamar os pintinhos no terreiro ou cobrir seus filhotes com as asas era totalmente automático e instintivo, não havendo a possibilidade dos sentimentos de um animal contagiar o outro por meio da observação visual. Agora isso mudou: foi demonstrado que uma galinha, ao observar o desconforto de seus pintinhos, sofre alterações metabólicas e comportamentais.
          Trinta e duas galinhas foram estudadas nas semanas seguintes ao nascimento de suas ninhadas de pintinhos. O comportamento das galinhas foi analisado em quatro condições experimentais. Em todos os casos, os animais foram colocados em um pequeno cercado dividido ao meio por uma placa de vidro. De um lado ficava a galinha e do outro, os pintinhos. No primeiro experimento, os animais simplesmente ficavam separados. No segundo experimento, além de separados, uma pequena mangueira soprava "pufes" de ar a cada 30 segundos sobre as penas da galinha, o que causa um pequeno desconforto no animal (os pintinhos não eram incomodados). No terceiro caso, o ar era soprado em "pufes" sobre os pintinhos e a galinha não era incomodada. No quarto experimento, somente o barulho do ar era ouvido a cada 30 segundos, mas o ar não agitava as penas de nenhum deles.
          Durante o tempo em que os animais ficavam em cada uma dessas situações, os cientistas mediram o batimento cardíaco das galinhas (usando monitores remotos), a temperatura da crista da galinha e de seus olhos (usando câmaras digitais sensíveis à temperatura) e o comportamento das galinhas (filmando todo o experimento e analisando as imagens).
            O que foi observado é que, nas situações controle (sem ar assoprando ou somente com o barulho do ar), nenhum dos parâmetros medidos se alterou. Galinhas e pintinhos ficaram felizes, um observando o outro através da parede de vidro. Mas quando o ar soprava sobre a galinha, a temperatura dos olhos e das cristas da galinha mãe diminuía (uma indicação de estado de alerta). Ela parava de ciscar, tomando uma postura de cabeça levantada, também um sinal de alerta, mas seus batimentos cardíacos não se alteravam. O mais interessante foi o resultado obtido quando a galinha não estava sendo incomodada, mas simplesmente observava o ar soprando sobre os pintinhos. Nesse caso, a temperatura dos olhos e da crista também diminuíam, a postura de alerta ficava mais frequente e, além disso, os batimentos cardíacos ficavam mais rápidos e menos regulares. A galinha também emitia com mais frequência o piado típico de "venham para perto, pintinhos".
           Os cientistas acreditam que isso demonstra que as galinhas mães, ao observarem visualmente o que estava acontecendo com os pintinhos, tiveram uma reação semelhante à que apresentavam quando eram incomodadas pelo mesmo tipo de estímulo. Isso demonstra que existe algum tido de empatia entre as galinhas e seus pintinhos.
         Esta é a primeira vez que o "sentimento" de empatia e "preocupação" é formalmente demonstrado em aves. Tudo indica que as aves são capazes de uma forma primitiva de amor. A descoberta de que uma galinha é capaz de sofrer ao observar o sofrimento de outros membros de sua espécie é um bom argumento para quem defende melhores condições de criação e abate para os milhões de frangos que são produzidos, mortos e devorados pelo Homo sapiens a cada semana.
BIÓLOGO
MAIS INFORMAÇÕES EM: AVIAN MATERNAL RESPONSE TO CHICK DISTRESS. PROC. R. SOC B DOI:10.1098/RSPB.2010.2701 2011
FONTE:

Xingu Vivo » Audiência pública aprova manifesto em apoio à OEA

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Conselho de direitos humanos constata ausência absoluta do Estado | BRASIL de FATO

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Hidroelétrica de Belo Monte: os ‘impactos perniciosos’ e os discursos de ‘diálogo’ do governo brasileiro | Portal EcoDebate

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16 de abril de 2011 – várias manifestações pelo Brasil

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MOVIMENTO CONTRA VIVISSECÇÃO E EXPERIMENTAÇÃO ANIMAL
PARTICIPE!

terça-feira, 12 de abril de 2011

Os bastidores das mudanças do Código Florestal Brasileiro

         Entrevista concedida do professor Althen Teixeira Filho, da Universidade Federal de Pelotas a uma seção sindical sobre os aspectos políticos que estão por detrás das mudanças no Código Florestal.

         O Sr. poderia estar dando suas aulas, com preocupações dentro dos limites acadêmicos, mas também resolveu dedicar-se a causas como os desertos verdes. Mais recentemente luta contra alterações de pontos do novo Código Florestal Brasileiro (CFB). Por quê?

           Porque tais alterações são ridículas, com ação política financiada via campanha eleitoral e cuja meta é atender especificamente objetivos empresariais internacionais. Podemos e devemos pensar em adequações do CFB que atenderiam conjuntamente interesses de agricultores familiares e das cidades (onde estes agricultores receberiam pela proteção de vertedouros, nascentes de água, margens de riachos), mas trabalhar neste ambiente confuso é loucura.

            Perguntemo-nos; a proposta de Aldo ajuda financeiramente esta agricultora familiar e orizicultores, como atende despudoradamente aos desmatadores, perdoando multas que alcançam mais de oito bilhões de reais? Qual o interesse para os plantadores de trigo se a naturalização da jaca for aprovada? A quem beneficia desmatar a Amazônia, diminuir matas ciliares, expor a população rural e das cidades às catástrofes como a de Santa Catarina (já esquecida), região serrana do RJ, São Lourenço e Paraná (que ocorre enquanto escrevo)? Em 1977 participei do "Projeto Rondon" no Campus de Cáceres da UFPel, no período de "queimada". Além da fumaça constante, éramos envolvidos por numerosos "flocos" de uma "chuva de cinzas"; parecia que estava nevando. Numa viagem à noite pela floresta amazônica alguém disse; "já estamos chegando, olha o clarão da cidade". O motorista da caminhonete redarguiu; "aquilo não é clarão de cidade, é de uma queimada". O percurso da estrada fez com que nos aproximássemos e, em silêncio, ficamos espantados com a intensidade do fogaréu. Percebemos que as imensas labaredas se estendiam por quilômetros e o alto barulho da madeira estalando. Ninguém falou, tamanho era o espanto e um mal estar indescritível adensou-se em todos; a cena era incrivelmente lúgubre. Ouvíamos a floresta "morrer em agonia" e imaginávamos animais fugindo apavorados, enquanto outros agonizariam ardendo em incineração. Também vi caminhões transportando troncos de árvores com tal circunferência, que só conseguiam conduzir um por vez. Aquele féretro era diário e intenso. No trigésimo dia ouvíamos o avião da FAB que foi nos buscar sobrevoando baixo sobre nossas cabeças, mas ele não enxergava a cidade devido à extensa e densa nuvem de fumaça.

            E agora surgem "Aldos" empunhando moto serras para destruir o que resta de florestas, procurando beneficiar bancos, mega plantadores, vendedores de venenos e investidores internacionais, novamente enganando a população.

         Qual a importância do novo Código e como está o debate neste momento?

         Pessoalmente acho que debate ainda não atentou para o que se passa nos bastidores; fortes interesses econômicos estrangeiros, financiamento de campanhas e ganância de uns poucos. Este projeto de "Brasil colônia" tem como ator principal Aldo Rebelo. Ele desfrutou de milionária campanha à deputação federal - R$ 2.177.724.19 - de onde R$ 627.000.00 vieram de empresas do agronegócio, bancos, construtoras e metalúrgicas. Astuto, falseia similitudes da abandonada agricultura familiar com os das grandes corporações rurais; truculento, impõe interesses de seus ricos financiadores sobre os coletivos: apelativo, deseja o bem do País e de todos - desde que, claro, lhe aufiram benesses políticas.

            O PC do B (ou PC do quê, de quê, ou de quem?) achou uma mina de ouro via financiamentos de campanhas, como nesta última. Dizem que defendem interesses nacionais, mas com verba da Bunge Fertilizantes (R$ 70.000.00). Juram que protegem o meio ambiente, mas com dinheiro da Celulose Nipo Brasileira (R$ 10.000.00), das papeleiras Klabin (R$ 15.000.00), Suzano Papel e Celulose (R$ 50.000.00).

           Note esta seqüência; a Votorantim doou para o comitê financeiro nacional do PT R$ 1.690.000.00; deste saíram R$ 657.500.00 para a campanha de Tarso Genro; o governador entregou a Secretaria de Meio Ambiente para este PC do B favorável ao desmatamento; por sua vez, a secretária nomeia para o DEFAP para uma pessoa que chama lavouras de árvores de "reflorestamento" e acha o eucalipto um "cidadão exemplar". Não resta dúvida de que só devemos esperar o pior.

           O custo do teatro que as empresas financiam é expressivo. Luiz Carlos Heinze (PP-RS) recebeu um "prêmio Responsabilidade Ambiental" em 2010 de um tal "instituto ambiental borboleta azul". O artifício é o seguinte; os mesmos que financiam o "instituto", financiaram Heinze na campanha de 2006 - Votorantin R$ 19.217.16; Aracruz R$ 10.000.00 e Stora Enso R$ 15.770.16. Um premia o outro, o outro premia o mesmo, e dá-lhe festas e recepções para enganar a população. É interessante que a senadora favorável ao desmatamento Ana Amélia Lemos foi financiada por uma empresa chilena que no RS usa o nome fantasia de "CMPC Celulose Riograndense" (R$ 16.428.34), ainda pela Votorantim (R$ 80.000.00) e também pela Crown Embalagens Metálicas da Amazônia (R$ 50.000.00). Por quê? Cada um reflita sobre os motivos.

          Este mesmo senado (improfícuo e caro)  votará o Projeto de Lei Complementar nº 12 que já foi aprovado na Câmara e que tira os poderes de fiscalização do IBAMA e impede o Conama de legislar em questões ambientais. Gradativa e rapidamente os políticos perdem o respeito pela população. Os 85 senadores e seus 3000 funcionários custam aproximadamente 3,6 bilhões de Reais ao ano, o mesmo que a Universidade de São Paulo, a maior da América Latina, com sete campi, mais de 5.500 docentes, quase 15 mil funcionários, cerca de 100 mil estudantes (graduação e pós-graduação, hospitais, museus e outros órgãos) e que produz 23% de todo o conhecimento científico do país. Aliás, já tomei a decisão de não mais votar para senador!

           Quais questões que não estão sendo debatidas e que o Sr. tem denunciado, inclusive na comunidade acadêmica internacional?

          Justamente este fato de políticos que atuam defendendo interesses próprios e de quem lhes financiaram; empregados particulares com mandato público. A vigarice de "lobbies" acontece para a construção civil, setor farmacêutico, cigarros, outros e, no agronegócio, não é diferente. A expressão máxima deste setor - Kátia Abreu - já surgiu no jornal como invasora de terras alheias. Registremos o custo destes políticos; na eleição de 2006 todos os candidatos no Brasil receberam financiamento particular da ordem de um bilhão, quatrocentos e vinte e oito milhões de Reais e no último processo este valor ultrapassou os três bilhões. Para uma análise mais completa veja o livro que publicamos em 2009, intitulado "Lavouras de destruição:  a (im)posição do consenso". Reunimos autores do Uruguai, Argentina, Brasil, Alemanha e Áustria, ratificando que o processo intitulado de "reflorestamento da metade sul" nada mais é do que uma grande vigarice, um projeto de "Brasil colônia", uma mentira social e um péssimo negócio para os gaúchos. Aprovadas as alterações de Aldo e Ana Amélia estas plantações de exóticas serão incrementadas - esquerda e direita unidas em idílica e novelesca cena.

          Como exemplo prático cito que: estas lavouras de eucalipto, acácia e pinus geram afastamento do homem no campo e do campo; por conta disto ocorre o fechamento de escolas para os filhos destes campesinos; aumenta o desemprego na região da campanha como consequência destes plantios irresponsáveis; em São Sepé a Aracruz plantou 4252 ha (a chilena CMPC os comprou) e, segundo a própria empresa, eles não empregam uma pessoa sequer; os animais silvestres têm buscado alimento nas lavouras dos agricultores, pois os eucaliptais lhes roubaram o sustento; a paisagem pampeana está comprometida por estas plantações que denomino "geomas" (cânceres da terra), que dilaceram o solo, secam nossos rios e fontes, destroem nossa flora e fauna edáfica, sufocam nossos poucos agrupamentos florestais, matam nossos animais silvestres e por ai vai.

        Aproveito para denunciar algo novo; a Votorantim já iniciou a pesquisa de zinco na Serra das Encantadas (RS). Além de destruir o solo, vão arrasar o nosso subsolo em busca de minério.

            Quem quiser se aprofundar no tema deve procurar quais endereços na internet?

          Esta é uma pergunta interessante, tendo em vista o grande número de interpretações contraditórias que existem sobre o mesmo fato que observamos. Exemplifico.            
          No dia 11/01/11, ao mesmo tempo em que Aldo Rebelo argumentava favoravelmente à desestruturação do CFB na Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Rio Grande do Sul (FETAG-RS), já caíam os primeiros pingos de uma chuva torrencial sobre a região serrana do Rio de Janeiro. Gradativamente desmatada pela ação do homem e, como previsível sucedâneo, rios saíram dos seus leitos e encostas lamacentas ruíram em incontida força, destruindo o que a potência da gravidade lhes energizava. Longe dali, seco e seguro, Aldo ainda defendia o desmatamento e a anistia financeira de desmatadores, ávido em passar a motosserra do agronegócio no CFB. Entre outras irresponsabilidades seu relatório libera para uso topos e encostas de morros (fato que levou a vários desabamentos e mortes naquela região), intensa retirada de matas ciliares e, como disse, a naturalização da jaca. Argumenta que o fruto veio da Índia há muito tempo e quer que a sua "lei" se sobreponha às da natureza. Em nenhum momento ele faz a defesa dos interesses de agricultores familiares, mas ludibria descaradamente e distorce fatos. Sua tática é a divisão e a discórdia entre os debatedores. As alterações climáticas são inegáveis, mas muitos ainda não as encaram com responsabilidade. Note a desorganização que provocamos no ambiente - cerca de 300 km da chuva destruidora que caiu sobre São Lourenço, temos Bagé com racionamento de água. Será que o nosso aprendizado só ocorre com sofrimento direto? Será que é tão difícil aprender com o aprendizado de outros?
           Por fim, recomendo informações constantes em periódicos científicos de renome internacional, pois tem uns sábios publicando livros favoráveis às teses das empresas.

          O Sr também é o organizador do livro euCAliPITAIS: Qual Rio Grande do Sul desejamos? Do que trata o livro e onde pode ser adquirido?

         Foi a primeira publicação que procurou oferecer argumentos e valorizar diálogos sobre um tema que ainda é tratado com ideologia e arrogância; a "metade sul" havia finalmente descoberto a sua grande vocação, representada pelo plantio de lavouras de eucalipto (nominaram este logro de "reflorestamento"). Quem mostrou cautela foi logo depreciado como "retrógrado  que não desejava o desenvolvimento da região". Ocorreu, inclusive, uma situação escatológica, quando fomos ameaçados pela falta de papel para a higienização.

          Note que o título é uma construção metafórica misturando "eucaliptais" com "capitais", resultando "euCAliPITAIS". Uma pessoa disse que o livro poderia ser bom, mas já tinha um erro no título - foi um exemplo da vesguice deste pessoal. Os dois livros podem ser "baixados" na internet gratuitamente em alguns "sites". O objetivo dos autores foi o de contribuir com o debate.

           O Sr já foi presidente da ADUFPel. Qual a importância da participação política dos novos professores da UFPel ?

           Os acontecimentos dos últimos anos têm sido muito importantes, mas ainda não receberam a atenção exigida por parte de docentes e entidades. O DCE tem, isoladamente, atentado para o assunto.
Parece que estas questões pertencem "ao campo", estão "longe de nós", são fatos alhures. Mas não o são, muito pelo contrário. Terras no Brasil estão sendo compradas por chineses, coreanos e outros, visando colher aqui o alimento dos seus povos. Pergunto; eles vão cuidar do meio ambiente, vão manter matas ciliares? Alguém acredita nisto? Para quem os nossos agricultores vão vender arroz, trigo, soja? Empresas como a Monsanto, Bayer estão querendo que a nossa área de plantio aumente, para que eles incrementem seus lucros já bilionários, aumentando a exploração sobre os agricultores brasileiros. Syngenta e as já citadas vão adorar vender mais biocidas, mantendo o Brasil como o maior consumidor de venenos no mundo, num volume próximo a  3.700 gr. por brasileiro/ano. O objetivo das alterações do CFB é aumentar o desmate, o Brasil já está desmatado e será devastado, levando mais e mais destruição aos campesinos e às cidades. Isto é obvio! O projeto de Aldo perdoa dívidas de mais de oito bilhões de desmatadores, mas não traz qualquer benefício à agricultura familiar. O planeta sofre, inegavelmente, um processo de destruição jamais visto, enquanto os "Aldo" servem de capachos para interesses internacionais. A discussão tipo "torcida de futebol" só beneficia estes interesses escusos.
         Já existem várias publicações científicas comprovando o efeito negativo dos desmatamentos, de transgênicos, dos biocidas e os pesquisadores internacionais que publicaram tais trabalhos foram injuriados por empresas e até por governos. A população compra e consome alimentos sem saber sua procedência ou que quantidade de agrotóxicos contém. Em 2010 foram publicados trabalhos relatando experimentos em ratos, onde o Glifosato Roundup mostrou ser responsável pela diminuição significativa da produção de testosterona, corroborando efeitos tóxicos sobre o sistema reprodutivo endócrino (Arch Toxicol [2010] 84:309–317), assim como responsável por induzir más formações fetais (Chem. Res. Toxicol. 2010, 23, 1586–1595), mas o debate não parece interessar. E, se ocorre em testículos, pode-se inferir que os ovários também sofrem iguais efeitos (e com conseqüências muito mais terríveis), já que ambos têm a mesma origem embriológica e mesmo tipo de vascularização, por exemplo. Sei de um trabalho de uma colega que está pronto para ser publicado relacionando-o à câncer de próstata. É obrigação das entidades e UFPel - até em conjunto - desenvolver este debate. Mas....
           E, por fim, para que não restem dúvidas; assumo cada afirmação, palavra e pontuação aqui distribuídas. Sei que me exponho a elucubrações jurídicas revanchistas, mas corro o risco.

Dr. Althen Teixeira Filho
Professor Titular
Universidade Federal de Pelotas
Instituto de Biologia
althen@ufpel.tche.br / althent@gmail.com


segunda-feira, 11 de abril de 2011


       A Vanguarda Abolicionista convoca seus apoiadores para uma manifestação a se realizar no dia 17 de abril, das 9h às 18h, no Brique da Redenção, em Porto Alegre. Alinhada a grupos do Brasil inteiro, a Vanguarda vai protestar contra o uso de animais em testes e vivissecção, distribuindo materiais de esclarecimento e denunciando as atrocidades à população. Para os interessados em participar, sugere-se a leitura do texto '50 conseqüências fatais de experimentos com animais', como subsídio. Extenso material sobre o assunto pode ser encontrado no site www.1rnet.org. Em caso de chuva, o evento será transferido.

FONTE:


Agrotóxicos e Código Florestal mobilizam Brasília | BRASIL de FATO

Agrotóxicos e Código Florestal mobilizam Brasília BRASIL de FATO
CUT em Rondônia: construção das usinas envolve histórias de exploração sexual e provoca caos no serviço público

http://www.cut.org.br/destaques/20544/cut-em-rondonia-construcao-das-usinas-envolve-historias-de-exploracao-sexual-e-provoca-caos-no-servico-publico?utm_source=cut

Senadores visitam Central Nuclear de Angra e constatam precariedade da Rio-Santos como rota de escape | Portal EcoDebate

Senadores visitam Central Nuclear de Angra e constatam precariedade da Rio-Santos como rota de escape Portal EcoDebate

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Libertação Animal Brasília: Avanços Médico-Científicos SEM a Experimentação em...

Libertação Animal Brasília: Avanços Médico-Científicos SEM a Experimentação em...: "Você sabia que os seguintes avanços médicos foram conquistados SEM a experimentação em animais?Disponível em PEA (Projeto Esperança Animal)..."
Fim dos experimentos cruéis

Universidade americana abandona tortura de coelhos e furões



         PCRM, uma ONG americana formada de médicos que fazem campanha contra uso de cobaias animais e que defendem o veganismo, divulgou em nota mais uma pequena vitória.
         Ela disse que o chefe do departamento de pediatria do centro de ciência e saúde da Universidade do Texas confirmou que a escola não mais usa coelhos e furões em cursos de treinamento.
        Os acadêmicos faziam uma incisão entre as costelas do coelhos e inseriam um tubo nas cavidades de seu peito. Os animais então eram mortos.
       Quanto aos furões, eles sofriam de sangramento na traqueia e muitas vezes morriam por terem tubos repetidamente enfiados pela sua goela abaixo.
Com informações do PCRM.
FONTE:

Especialistas defendem no Senado discussão científica sobre alterações no Código Florestal | Portal EcoDebate

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Proposta de mudança no Código Florestal aumenta desmatamento na Amazônia, diz diretor do Ibama | Portal EcoDebate

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Movimentos sociais acusam governo e empresas transnacionais de violação a direitos humanos | Agencia Brasil

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Xingu Vivo » Nota Pública sobre a manifestação do Itamaraty a respeito da decisão da OEA sobre Belo Monte

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I Seminário Regional sobre Controle Populacional de Cães e Gatos




          Com uma entusiasmada salva de palmas. Assim terminou o "I Seminário Regional sobre Controle Populacional de Cães e Gatos: Vivendo o Século XXI" que aconteceu dias 25 e 26 de março nas cidades de Pelotas e Rio Grande respectivamente.O evento abriu com a palestra da médica veterinária Vanilda Moraes Pintos, tratando do polêmico tema do comércio de animais. A abordagem buscou despertar a consciência dos espectadores para o fato de que animais não são objetos e, portanto, não deveriam ser passíveis de comercialização. Além disso, a prática também contribui para o abandono, pois muitas vezes os animais de raça adquiridos a preços exorbitantes acabam largados à própria sorte quando `saem de moda´, para dar lugar à raça `do momento´, servindo como mero culto à vaidade.* A seguir, a advogada Sandra Herreras Royo explanou sobre o enquadramento dos animais no ordenamento jurídico brasileiro, debatendo se são ou não sujeitos de direito e as consequências de tais posicionamentos na forma como são tratados pela sociedade. Abordou a legislação vigente em todas as esferas de governo, enfocando especialmente a Lei Estadual 13.193/2009, que pôs fim à sistemática do recolhimento/extermínio pelos Centros de Controle de Zoonoses dos municípios gaúchos. Com o advento dessa lei,os municípios devem estabelecer as políticas de saúde pública relativas a zoonoses com base no controle reprodutivo de cães e gatos e na educação da comunidade para a guarda responsável desses animais. A norma jurídica também prevê a figura do `animal comunitário´, haja vista que por mais sucesso que tenham as campanhas de adoção, o excedente de animais que vagam pelas ruas sem um responsável é muito superior ao número de lares que possam abrigá-los. Por fim a representante da `Asociación Amigos del Centro Municipal de Sanidad Animal y Zoonosis´ de Almirante Brown, na Argentina, Marisa Antoniazzi, encantou a platéia com imagens do serviço estatal prestado à população de sua cidade, onde são realizadas, em média, 70 castrações por dia. De 1996, quando implementado o Programa de Controle Ético da Fauna Urbana em Almirante Brown, até a atualidade o município já atingiu a marca de 120.000 castrações de cães e gatos. A experiência, inovadora e bem-sucedida, tem mostrado aos governos das cidades onde Marisa palestra o que as entidades ligadas à causa animal não cansam de repetir: é preciso vontade política dos administradores públicos para que o problema seja enfrentado de forma ética, sistemática e eficiente.

FONTE:
MANIFESTAÇÕES DAS ONG DE PROTEÇÃO ANIMAL DE RIO GRANDE/RS CONTRA A CRIAÇÃO DE MAIS UM CANIL


1) GRUPO VIRA –LATAS E CORAÇÕES:

           O Grupo Vira-Latas e Corações, constituido em mar/2010, vem por meio desta, protestar contra a matéria encaminhada pela Sra. Lu Compiani, a respeito do Pedido de novas instalações do Canil Municipal.

           1. Primeira questão : "reivindicação antiga (...) e das ONGs que trabalham com a causa dos animais de rua".
          Não tenho conhecimento de alguma ONG ou Grupo de Proteção Animal ou Protetor Animal Independente que apoie os Canis Municipais. O Grupo Vira-Latas e Corações repudia a postura do Município de manter enclausurados os cães em baias no Canil Municipal, presos, como se tivessem cometido algum crime, sem carinho, atenção, sem liberdade, sem tratamento. NÃO É UMA REIVINDICAÇÃO DO GRUPO VIRA-LATAS E CORAÇÕES. E a Vereadora e Primeira Dama do Municipio do Rio Grande, Sra. Luciane Compiani conhece a nossa idéia a respeito do assunto, pois eu mesma conversei pessoalmente com ela.

           2. Segunda questão: a construção de um novo canil vai contra as novas tendências da humanidade no que tange nossas relações com o meio ambiente e os animais. Canis Municipais deseducam a população, uma vez que ela não se sente responsável totalmente pelos animais que escolheram proteger. Existe um enorme índice de abandono de animais em nossa cidade e o Município é o principal culpado nisso tudo, uma vez que não promove a conscientização e responsabilização da população. Há instaurado um completo descaso de nossas autoridades no Legislativo, Executivo e até no Judiciário. Todos insistem em remar contra a maré. Fiquei simplesmente chocada com a declaração que recebi, e NOTEM O EMAIL NÃO FOI ENDEREÇADO A NENHUM REPRESENTANTE DO VIRA-LATAS E CORAÇÕES. Parabéns ao Júlio Martins por votar contra a Indicação 075/2011. Estou decepcionada com a posição de todos os demais legisladores, que NÃO REPRESENTAM O POVO DE MANEIRA COMPROMETIDA E RESPONSÁVEL, já que não conhecem profundamente sobre os assuntos que votam e se posicionam positivamente. UMA VERGONHA, uma vez que o poder público é o TUTOR DOS ANIMAIS perante a Lei e, mesmo assim, NÃO RESPEITAM SUAS NECESSIDADES. Os Grupos de Proteção foram criados a partir da AUSÊNCIA DO PODER PÚBLICO em continuar negando o cumprimento de suas obrigações.

          3. Terceira questão: a construção de um novo canil é DESPERDÍCIO DE DINHEIRO PÚBLICO, por toda as justificativas apresentadas. Além disso, continuamos indo contra a normatização de esferas maiores, indicações de organizações mundiais, órgãos reconhecidos de proteção animal, meio ambiente e experiências de sucesso em outros municípios do Brasil e do exterior. Desperdício de recursos financeiros e, PRINCIPALMENTE DE RECURSOS HUMANOS, pagos pelo contribuinte (que também sou eu) que dirigem e assessoram a governança municipal de forma incompetente, sem compromisso com novas tendências, sem a seriedade que a situação merece.
                                                                                                 
Somos contra a construçãod do canil.

Milene Baldez
ONG Vira-Latas eCorações


2) PROJETO SOLIDARIEDADE COM OS ANIMAIS

          O Projeto Solidariedade com os Animais que visa a esterilização dos animais carentes da cidade reintera todas as manifestações de apoio as ONGs e as pessoas solidárias à causa posicionando-se contra a construção de um novo canil, Vemos que esta iniciativa que não resolverá o problema, que precisa sim, de outra soluções eficazes como a adoção de um método de castração em massa, que só o poder público tem condições de realizar. O que falta é boa vontade!

Jane Cristina Mendonça Leão


3) ONG SOS ANIMAL

           A ONG SOS ANIMAL legalmente instituída em 22 de agosto de 2002,com CNPJ nº05.506.314/0001-84, une-se ao Grupo Vira-Latas e Corações com total apoio ao presente protesto. O Projeto apresentado pela Vereadora Lú que tem o apoio das ONGs é simplesmente ALTERAR O ULTRAPASSADO E DESATUALIZADO CÓDIGO DE POSTURAS DO MUNICÍPIO QUE AINDA PROÍBE ANIMAIS EM VIA PÚBLICA AJUSTANDO-O À LEI ESTADUAL Nº 13.193 DE 30 DE JUNHO DE 2009, QUE DEFINE DIRETRIZES A SEREM SEGUIDAS POR PROGRAMAS DE CONTROLE DE CÃES E GATOS EM SITUAÇÃO DE RUA E PROTEÇÃO DESSES ANIMAIS.Foi sugerido em reunião com a Vereadora Lú que o atual Canil Municipal fosse adequado em suas atuais instalações para que funcionasse como CENTRO DE ESTERILIZAÇÃO DE ANIMAIS DE RUA, pois o local atualmente serve como CONFINAMENTO DE CÃES, NA MAIORIA SAUDÁVEIS E SEM PERICULOSIDADE. Tanto são inofensivos que , mesmo contrariando a vontade dos técnicos e administradores do Canil, participaram da Cãominhada. Digo contrariando, pois os responsáveis pelo Canil foram pressionados e quase obrigados a liberarem alguns cães para a passeata. Não era da vontade deles que os cães confinados saíssem à rua e tivessem a chance de serem adotados. A Cãominhada estaria destinada ,então, somente aos donos com seus respectivos animaizinhos de estimação.A Vereadora Lú diz ser muito difícil que seja aprovado um PROJETO DE ESTERILIZAÇÃO DE ANIMAIS, pois geraria ônus ao Executivo,no entanto apresenta um Projeto que é aprovado pela maioria dos Vereadores que custará um ônus homérico ao Município:MUDANÇA DE LOCAL DO CANIL,NOVAS INSTALAÇÕES,NUM COMPLEXO QUE ENGLOBARÁ CANIL MUNICIPAL, ZOONOSES, SECRETARIA DO MEIO-AMBIENTE E SERVIÇOS URBANOS. Obra esta que além de levar anos até ser concluída (contando-se o tempo em que é proposto o projeto,toda a burocracia ,estudos técnicos,etc...até sua concretização), levará muita verba dos cofres públicos.Até lá milhares de cães nascerão aumentando o nº de animais nas ruas. Toda ONG ou Grupo de Proteção Animal é contra qualquer espécie de Canil, pois Canil, para nós que lutamos pelo bem-estar dos animais, significa CARROCINHA,CAPTURA,PRISÃO,CONFINAMENTO E FIM DUVIDOSO DOS ANIMAIS CAPTURADOS.

4) GAE RG - Grupo de Abolição do Especismo

         Mais duas entidades apresentam sua posição referente a proposta, o Grupo de Abolição do Especismo - GAE RG e a Associação Riograndina de Proteção aos Animais.
           Essas manifestações ratificam o equívoco do legislativo com relação ao projeto, sua falsa idéia a respeito das entidades da proteção animal e mais, às reais necessidades dos animais e a verdadeira responsabilidade legal do poder público nesse assunto.

          Prezados:
          Gostaríamos de parabenizar a Vira Latas e Corações pelo brilhantismo na escrita e pela iniciativa de se manifestar contra o requerimento da vereadora Luciane aprovado por todos os vereadores, com exceção do vereador Julio Martins, que parece ser o único até agora que entendeu o que as entidades de proteção animal tem proferido incansavelmente há anos: não queremos canis, queremos controle populacional dos animais domésticos e educação da população no referente à toda essa questão.
Concordamos com a manifestação da Vira Latas e Corações e assinamos embaixo.
Márcia Chaplin componente do Grupo de Abolição do Especismo
À pedido, a Sra. Lenir Amaral, da Associação Riograndina de Proteção aos Animais, também manifesta seu apoio.

5) AMIGO BICHO&CIA

         Srs. Venho através desta mensagem declarar apoio ao repúdio manifestado pela Ong Vira Latas & Corações, ao projeto da vereadora Luciane Compiani que pede novas instalações para o canil municipal. Lamentavelmente, a referida vereadora demonstra com esta proposta o quanto está longe de entender as REAIS reivindicações das ONGs que militam na defesa dos animais. Canis públicos constituem-se, via de regra, depósitos de animais, além de deseducarem a população, pois paternalizam a irresponsabilidade das pessoas frente à questão do controle populacional dos animais. O canil municipal do município de Rio Grande não tem fugido à regra, uma vez que apresenta em suas instalações um grande número de animais, e segundo a própria vereadora Luciane - em depoimento na tribuna no dia 29 de março próximo passado - muitos foram levados ao passeio público para adoção em recente evento idealizado pela vereadora - depoimento que confirma de forma flagrante e afrontosa o quanto a nossa legislação estadual não está sendo cumprida, uma vez que na referida lei somente será permitida a permanência nos canis públicos e ainda assim com ressalvas, de animais comprovadamente perigosos à segurança pública ou que se apresentem em estado terminal de enfermidade. Vale aqui nesta declaração a pergunta: que cães são estes que foram levados ao passeio, uma vez que não eram de alta periculosidade nem padeciam de doença terminal?Fica aqui também um apelo ao Ministério Público de Rio Grande que tome providências sérias pra coibir este desrespeito flagrante à lei estadual 13.193. Estamos cansados de discursos vazios, de "cantos de sereia" que em nada acrescentam de concreto às nossas verdadeiras reivindicações, as quais clamam ao Poder Público que páre de se esquivar de suas responsabilidades e implante o mais rápido possível um programa EFETIVO e ÉTICO de controle populacional de cães e gatos no município.

Vanilda Pintos Coordenadora do Grupo Amigo Bicho & Companhia da SVB - Rio Grande

FONTE: