terça-feira, 12 de julho de 2011

Ativismo em prol dos animais









         Sábado, 9 de julho, foi um dia de intenso trabalho ativista em prol dos animais na cidade do Rio Grande/RS idealizado pelo Grupo Amigo Bicho & Companhia da Sociedade Vegetariana Brasileira. Pela manhã foi realizado brechó em parceria com o Grupo Vira Latas & Corações que participou levando animais para adoção. O evento foi muito prestigiado pelo público que atraído pelos cães filhotes e adultos presentes, eram informados sobre guarda responsável e controle populacional. À noite, o Grupo Amigo Bicho fez o lançamento da sua I Mostra de Vídeo com temática animal, apresentando o documentário “ Uma verdade mais que inconveniente”, servindo após a exibição, um coquetel vegano gratuito.
Na oportunidade foram oferecidos folderes educativos e venda de livros, camisetas e bottons.
A receptividade do público presente se fez sentir pela escuta atenta ao documentário bem como pela procura de informação sobre receitas,sites e títulos sobre o tema vegetarianismo/veganismo.
Citando Tom Regan, a coordenadora do Grupo,a veterinária Vanilda Pintos disse: “ nosso papel é tornar visível o invisível”. Não podemos mais nos furtar às evidências do quanto a pecuária é devastadora para o meio ambiente. Temos vários bons motivos para repensarmos nossos hábitos alimentares mas sem sombra de dúvida, o respeito à vida dos animais é a mola mestra que inclusiv
   FONTE:
Países amazônicos se unem para medir desmatamento
DA FRANCE PRESSE, EM QUITO
        Os países da região amazônica iniciarão em agosto uma série de estudos para medir a taxa de desmatamento dessa zona, que abriga 20% das reservas de água doce do planeta, anunciou nesta segunda-feira (11) em Quito a associação que os representa.
        O monitoramento sobre desmatamento busca harmonizar critérios para medir a perda de área verde, que varia de país para país, explicou o diretor-executivo da OTCA (Organização do Tratado de Cooperação Amazônica), o boliviano Mauricio Dorfler.
        Trata-se do primeiro estudo desse tipo de alcance regional, e contará com especialistas de Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela, destacou Dorfler.
        Entre as causas do fenômeno do desmatamento, o diretor mencionou a pressão sobre o uso da terra, a agricultura, a exploração madeireira e a extração de minerais.
        A OTCA também empreenderá em agosto o primeiro estudo de recursos hídricos fronteiriços, com o objetivo de promover uma melhor e mais adequada utilização da água, disse Dorfler.
        A Amazônia representa 6% da superfície do planeta. Contém mais da metade do parque úmido tropical e 20% das reservas de água doce do mundo, o que a converterá em um território estratégico frente a fenômenos como o aquecimento global, segundo a OTCA.
        A região abarca 7,4 milhões de quilômetros quadrados - equivalentes a 40% da superfície do território sul-americano. É uma das mais diversas da Terra, um "grande espaço de riqueza cultural", sendo habitada por 420 povos indígenas, disse Dorfler.
FONTE:

X Dia Troca das Sementes Crioulas de Ibarama/RS

X Dia Troca das Sementes Crioulas de Ibarama/RS

Uso de agrotóxico pode intensificar desmatamento na Amazônia.

 Entrevista especial com Jefferson Lobato “Desmatar mais para produzir mais é uma prática recorrente na Amazônia”, relata chefe da Divisão de Controle e Fiscalização do Ibama no Amazonas.
Confira a entrevista.

Em vistoria de rotina no município de Novo Aripuanã, na floresta amazônica, técnicos do Ibama apreenderam quatro toneladas de herbicidas que seriam utilizadas para desmatar cerca de três mil hectares da floresta. Em outra região, encontraram árvores secas, com poucos indícios de queimadas, características que levam os profissionais a cogitar a possibilidade de ter ocorrido desmatamento químico em áreas florestais. De acordo com Lobato, o uso de agrotóxico para desmatar grandes extensões de terras é recorrente e se intensifica porque não há fiscalização na venda de herbicidas. “Se alguém chegar a uma loja agropecuária de Porto Velho-RO e perguntar quanto agrotóxico é necessário para desmatar uma área florestal X, os vendedores fazem os cálculos de acordo com o número de hectares e vendem o produto. Isso demonstra que o uso de agrotóxico para desmatamento deve ser uma prática comum”, relata ele à IHU On-Line em entrevista concedida por telefone.

Segundo Lobato, o desmatamento tradicional feito com motosserras é caro e o recrutamento de pessoas gera denúncias de desmatamento. Por isso, grileiros e fazendeiros optam pela pulverização de herbicidas. Além de não chamar a atenção dos órgãos fiscalizadores, relata, “eles podem desmatar as áreas até em períodos chuvosos porque utilizam um óleo mineral para fixar o agrotóxico nas plantas”.

Jefferson Lobato é graduado em Biologia pela Universidade Federal do Pará e em Agronomia pela Universidade Federal Rural da Amazônia. Atualmente, é analista ambiental do Ibama.

Confira a entrevista.

IHU On-Line – O Ibama identificou uma área da floresta amazônica, do tamanho de 180 campos de futebol, destruída pela ação de herbicidas. Pode nos relatar como ocorreu essa investigação?

Jefferson Lobato –
Nós estávamos monitorando áreas no município de Novo Aripuanã, no Amazonas, e identificamos que um dos fazendeiros iria fazer uma pulverização de herbicidas para desmatar uma área de três mil hectares. Esse crime não aconteceu porque os fiscais do Ibama chegaram antes e evitaram que a área fosse desmatada. Achávamos que esta não era uma prática comum. Porém, ao vistoriar outra área da região, identificamos que ela estava com um aspecto diferente de desmatamento: as árvores estavam secas e com poucos indícios de queimadas. Essas características nos remetem ao uso de agrotóxicos, portanto, essa área pode ter sido desmatada com o uso de produtos químicos ou pode ter ocorrido um incêndio florestal.

No dia 18 de julho, dois técnicos do Ibama e um perito farão uma análise na região para averiguar qual foi o real motivo do desmatamento. Pensamos que ocorreu desmatamento químico porque conseguimos impedir o uso de agrotóxicos em outra região. Sem a análise, porém, não podemos afirmar que foi este o real motivo do desmatamento.

Geralmente os fazendeiros e grileiros desmatam as áreas e depois colocam fogo. Esse é um processo caro e, com a prática do herbicida, eles podem desmatar as áreas até em períodos chuvosos porque utilizam um óleo mineral para fixar o agrotóxico nas plantas.

IHU On-Line – Antes de averiguar esses dois possíveis casos de uso de herbicidas, o Ibama tinha conhecimento de que os fazendeiros estavam usando agrotóxicos nas áreas florestais?

Jefferson Lobato –
O Ibama já havia detectado esta prática no passado. Em 1999, uma área em Boca do Acre foi desmatada com o uso de agrotóxico e também ocorreu um caso no Mato Grosso. Em 2005 também identificamos uma área desmatada por uso de agrotóxico em Rondônia, mas não sei dizer qual o tamanho territorial.

O grande problema é que a venda de herbicidas não é fiscalizada: se alguém chegar a uma loja agropecuária de Porto Velho e perguntar quanto agrotóxico é necessário para desmatar uma área florestal X, os vendedores fazem os cálculos de acordo com o número de hectares e vendem o produto. Isso demonstra que o uso de agrotóxico para desmatamento deve ser uma prática comum.

IHU On-Line – Além do desmatamento, por quais razões o uso de agrotóxico se intensificou na floresta amazônica?

Jefferson Lobato –
Geralmente, quem usa agrotóxicos são pessoas que querem ampliar a área de pastagem. Na Amazônia é difícil ter aumento de produtividade por área e tem pouco incentivo para que se amplie a produtividade. Para criarem mais gado ou plantarem mais soja, os fazendeiros desmatam a floresta e abrem novas áreas produtivas. Desmatar mais para produzir mais é uma prática recorrente na Amazônia. Talvez se existisse mais incentivo para aumentar a produtividade, não seria necessário desmatar mais áreas florestais.

IHU On-Line – Mas é possível aumentar a produtividade de forma sustentável, preservando a floresta?

Jefferson Lobato –
Se houvesse manejo e licenciamento estatais adequados e rigorosos em relação à regulamentação das terras, seria possível fazer um trabalho sustentável junto às universidades e institutos de pesquisas. Os órgãos de fomento poderiam aplicar o conhecimento existente para aumentar a produtividades nessas áreas, evitando o desmatamento. Sabemos que existem muitos grileiros que desmatam as terras para depois vendê-las.

IHU On-Line – Como ocorre a fiscalização do uso de agrotóxicos nas áreas florestais? Quais as maiores dificuldades nesse processo?

Jefferson Lobato –
Identificamos há pouco a possibilidade de os desmatadores estarem utilizando agrotóxico e, portanto, ficaremos alerta quanto a esse processo. Deveria ser fácil fiscalizar o uso de agrotóxicos porque o comércio de herbicidas tem que ser monitorado, mas isso não acontece. O Ibama terá de pensar uma nova estratégia para conter essa nova cadeia de destruição ambiental.

IHU On-Line – O uso de agrotóxicos em florestas tende a ser uma tendência?

Jefferson Lobato –
Com certeza, essa é uma forma mais rápida para desmatar grandes extensões de terras. Além disso, o desmatamento feito com agrotóxico não chama muita atenção dos órgãos fiscalizadores. Geralmente, os fazendeiros utilizam homens e motosserras para desmatar, mas o recrutamento de pessoas gera denúncias de desmatamento e isso não é interessante para os desmatadores. Se o uso de agrotóxicos para desmatamento for mais barato e mais prático para burlar a legislação, certamente ele será intensificado.

IHU On-Line – Segundo uma notícia da Folha de S.Paulo, o Ibama apreendeu quatro toneladas de agrotóxicos. Em que região da floresta amazônica encontraram esse material e que destino deram a esses produtos?

Jefferson Lobato –
Esses produtos foram encontrados no sudoeste do Amazonas, no município de Novo Aripuanã. Estávamos monitorando essa área porque já sabíamos que o responsável iria desmatá-la e encontramos quatro toneladas de herbicidas próximas a uma fazenda. Apreendemos o herbicida e o levamos para a base operativa do Ibama. Estamos aguardando que o Ministério da Agricultura venha buscar o produto porque não temos autorização para transportá-lo. Possivelmente, o material será disponibilizado para pesquisa, mas isso depende do Ministério da Agricultura.

IHU On-Line – Que danos ambientais os agrotóxicos podem causar à biodiversidade da floresta?

Jefferson Lobato –
Geralmente, os desmatadores usam um herbicida sistêmico, que entra na planta e a mata por dentro. Esse é um produto altamente cancerígeno e tóxico, um multiplicador celular que pode prejudicar a microbiologia do solo, a vida dos animais e a saúde humana, além de contaminar rios.

Para ler mais:

FONTE:

http://www.ihu.unisinos.br/index.php?option=com_entrevistas&Itemid=29&task=entrevista&id=45243

A perda de confiança na ordem atual
Leonardo Boff
Teólogo, filósofo e escritor
Adital
 
         Na perspectiva das grandes maiorias da humanidade, a atual ordem é uma ordem na desordem, produzida e mantida por aquelas forças e países que se beneficiam dela, aumentando seu poder e seus ganhos. Essa desordem se deriva do fato de que a globalização econômica não deu origem a uma globalização política. Não há nenhuma instância ou força que controle a voracidade da globalização econômica. Joseph Stiglitz e Paul Krugman, dois prêmios Nobel em economia, criticam o Presidente Obama por não ter imposto freios aos ladrões de Wall Street e da City, ao invés de se ter rendido a eles. Depois de terem provocado a crise, ainda foram beneficiados com inversões bilionários de dinheiro público. Voltaram, airosos, ao sistema de especulação financeira.
         Estes excepcionais economistas são ótimos na análise; mas, mudos na apresentação de saídas à atual crise. Talvez, como insinuam, por estarem convencidos de que a solução da economia não esteja na economia, mas no ‘refazimento’ das relações sociais destruídas pela economia de mercado, especialmente, a especulativa. Esta é sem compaixão e desprovida de qualquer projeto de mundo, de sociedade e de política. Seu propósito é acumular maximamente, apropriando-se de bens comuns vitais como água, sementes e solos e destroçado economias nacionais.
         Para os especuladores, também no Brasil, o dinheiro serve para produzir mais dinheiro e não para produzir mais bens. Aqui o Governo tem que pagar 150 bilhões de reais anuais pelos empréstimos tomados, enquanto repassa apenas cerca de 60 bilhões para os projetos sociais. Esta disparidade resulta eticamente perversa, consequência do tipo de sociedade a qual nos incorporamos, sociedade essa que colocou, como eixo estruturador central, a economia, que de tudo faz mercadoria até da vida.
         Não são poucos que sustentam a tese de que estamos num momento dramático de decomposição dos laços sociais. Alain Touraine fala até de fase pós-social ao invés de pós-industrial.
        Esta decomposição social se revela por polarizações ou por lógicas opostas: a lógica do capital produtivo cerca de 60 trilhões de dólares/ano e a do capital especulativo, cerca de 600 trilhões de dólares sob a égide do "greed is good” (a cobiça é boa). A lógica dos que defendem a maior lucratividade possível e a dos que lutam pelos direitos da vida, da humanidade e da Terra. A lógica do individualismo que destrói a "casa comum”, aumentando o número dos que não querem mais conviver e a lógica da solidariedade social a partir dos mais vulneráveis. A lógica das elites que fazem as mudanças intrassistêmicas e se apropriam dos lucros e a lógica dos assalariados, ameaçados de desemprego e sem capacidade de intervenção. A lógica da aceleração do crescimento material (o PAC) e a dos limites de cada ecossistema e da própria Terra.
        Vigora uma desconfiança generalizada de que deste sistema não poderá vir nada de bom para a humanidade. Estamos indo de mal a pior em todos os itens da vida e da natureza. O futuro depende do cabedal de confiança que os povos depositam em suas capacidades e nas possibilidades da realidade. E esta confiança está minguando dia a dia.
         Estamos nos confrontando com esse dilema: ou deixamos as coisas correrem assim como estão e então nos afundaremos numa crise abissal ou então nos empenharemos na gestação de uma nova vida social, capaz de sustentar um outro tipo de civilização. Os vínculos sociais novos não se derivarão nem da técnica nem da política, descoladas da natureza e de uma relação de sinergia com a Terra. Nascerão de um consenso mínimo entre os humanos, a ser ainda construído, ao redor do reconhecimento e do respeito dos direitos da vida, de cada sujeito, da humanidade e da Terra, tida como Gaia e nossa Mãe comum. A essa nova vida social devem servir a técnica, a política, as instituições e os valores do passado. Sobre isso venho pensando e escrevendo já pelo menos há vinte anos. Mas é voz perdida no deserto. "Clamei e salvei a minha alma” (clamavi et salvavi animam meam), diria desolado Marx. Mas importa continuar. O improvável é ainda possível.
         [Leonardo Boff é autor de Virtudes para um outro mundo possível 3 vol. Vozes 2005].

Faltam veterinários engajados

Faltam veterinários engajados
TURMA DOS CONTRA’S: OCEANÁRIO E OS DIREITOS DOS ANIMAIS

Por Swami Fonseca

             O que muitas pessoas ainda NÃO se deram por conta, é que o OCEANÁRIO por ser um “museu vivo” também é recurso de exploração animal, porque os animais não estão livres em seus habitats naturais com seu direito a ir e vir em seu ambiente, estão sim; aprisionados em mega aquários para simples deleite humano.
            A vaidade antropocêntrica de domínio da natureza não mede esforços para ostentar luxuosos projetos, muito aquém da realidade do município. Mas tudo vale a pena, quando estão em jogo 120 milhões de reais ( pelo menos o que foi anunciado na mídia ), para isso não importa a estrutura de serviços como hospitais, moradia, acesso, segurança pública e também o nefasto efeito da poluição. Isso porque “gente”, traz e faz mais poluição. O esgoto do Cassino e da cidade não recebe nenhum tipo de tratamento que é uma contradição do afamado desenvolvimento sustentável das plataformas eleitoreiras.  Será que estes parâmetros estavam no seu projeto de construção?! E com certeza eles criarão vários níveis de ônus negativos ( mas eles têm de serem escondidos e muito bem escondidos ) diretos e indiretos para que a população aplauda e agradeça.  Mas até então; muitos são os cooptados pelas promessas de progresso numa escala exponencial de benefícios compartilhados infantilmente por todos e todas. E assim esses mesmos todos e todas agradecem ou se calam! Mas eu não, sou apenas UMA da turma dos CONTRA’s, uma ampla minoria que avalia as sutilezas de expoliação do ambiente/vida de tais projetos, ditos sociais e ambientalmente corretos e BONITinhos aos olhares mais superficiais.  Mas que, que só trazem benefícios monetários e status a uma minoria institucional. Porque quem perde com isso é o ambiente, é a vida aprisionada sob olhares atentos e curiosos num prazer voyeur.
       Faço a devida adaptação da famosa frase de Tom Regam: “jaulas vazias”, como um apelo para que a humanidade tenha consciência da libertação animal assim como foi no passado recente, da abolição da escravatura. Assim pode-se dizer: “aquários vazios”, a vida não precisa estar aprisionada para ser enaltecida, a sua beleza está justamente quando ela está livre interagindo com o seu ambiente natural, exercendo a sua plenitude de liberdades ( física, biológica e porque não, a espiritual ).
      Porque não investir num museu virtual?! Aliás; em todo o mundo vem crescendo museus virtuais onde ao invés de aquários, propriamente ditos, há a figuração de imagens reais do ambiente in natura. Neles aparecem a perfeita comunhão dos seres com o seu habitat natural, sem a intromissão de olhares famintos de shows particulares e que são a expressão do mais profundo e famigerado ANTROPOCENTRISMO. Eis, o principal vilão que a educação ambiental de enfoque biocêntrico precisa transmutar. A reaproximação do humano e natureza não se faz enjaulando ou fazendo uso de qualquer outra forma de prisão dos seus seres. Mas sim, pela compreensão e percepção dos seus modos de vida sem a mínima intromissão em seus ciclos e/ou processos vitais. Só assim ao respeito a uma existência plena em liberdade de vida do próximo não-humano, se começa a fazer educação.

Coelhos aparecem mortos na Praça Tamandaré


                                                      Foto: Fábio Dutra


 
         A Praça Tamandaré amanheceu nesta sexta-feira, 8, mais uma vez, com duras marcas de vandalismo. Durante a madrugada de quinta para sexta-feira, 18 coelhos que eram criados no minizoológico do interior da praça foram mortos. A causa ainda não foi definida, mas não há dúvidas de que se trata de mais um ato de vandalismo no local.
        O secretário municipal de Serviços Urbanos, Paulo Rogério Mattos Gomes afirma que ao chegarem para trabalhar por volta das 7h30min, os funcionários que fazem a manutenção da praça viram os animais mortos. Segundo ele, foi feito um buraco na tela de proteção do local onde os coelhos ficam, mas não se sabe se alguém abriu a tela para roubar um animal ou teve o intuito de que eles fossem mortos.
        Conforme o secretário, a maioria dos coelhos mortos estavam machucados e ensanguentados. Ele acredita que um ou mais cães tenham entrado ou sido colocados no local para atacar os animais. Na noite em que ocorreu as mortes, havia três guardas fazendo a segurança do local, segundo o secretário municipal de Segurança, dos Transportes e do Trânsito, Enoc Guimarães. Por isso será aberta uma sindicância para apurar o que aconteceu, pois os guardas não registraram nenhuma anormalidade na madrugada de quinta para sexta-feira. “Não há dúvidas que se trata de um ato de vandalismo, e nós iremos apurar de quem é a responsabilidade”, disse.
       Os coelhos mortos foram entregues ao Canil Municipal, que deve encaminhá-los para necropsia para saber qual a causa da morte dos animais. Segundo o secretário de Serviços Urbanos, havia mais de 40 animais no local. Gomes informou ainda que, há cerca de dois anos, já havia acontecido uma situação parecida, quando cerca de 15 coelhos foram mortos em circunstancias parecidas.
Por Melina Brum Cezar
melina@jornalagora.com.br
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Fepam emite Licença de Instalação para o Oceanário Brasil

         A Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) expediu hoje, 11, a Licença de Instalação (LI) do Oceanário Brasil - um Complexo Educacional, Científico, Tecnológico e de Desenvolvimento do País, proposto pela Universidade Federal do Rio Grande (Furg). Inédito pelas suas proporções em toda a América Latina, o Oceanário Brasil ocupará uma área de 176 hectares, junto ao antigo Terminal Turístico, entre o centro do balneário Cassino e os Molhes da Barra, na cidade do Rio Grande.
        A notícia foi recebida durante a tarde pelo reitor João Carlos Brahm Cousin, idealizador do projeto, que não esconde a satisfação. “Estamos com tudo pronto para iniciar as obras”, afirma, confirmando as declarações de que tão logo a Furg recebesse a LI, daria início à construção do Oceanário. A licitação para a primeira fase da construção foi realizada em dezembro de 2009, tendo como vencedora a empresa UNI Engenharia Ltda, contratada por R$ 82.627.307,94. Conforme o reitor, a empresa está vindo a Rio Grande para a assinatura da ordem de início das obras, que a Furg pretende fazer ainda nesta semana. A partir da ordem de início, a empresa começará a se instalar no local.
        A LI contempla a implantação do edifício Oceanário, torre mirante de 55m de altura, e prédios para alojamento, apoio de serviços e quarentena; além de vias de circulação interna, áreas de estacionamento, espelhos d’água, reservatórios de águas salgada e doce, entre outros. O Oceanário foi planejado para respeitar as demandas ambientais e terá a sustentabilidade como tema importante, por isso prevê a implantação de programas ambientais como monitoramento da qualidade da água superficial e da água subterrânea; de gerenciamento de resíduos sólidos, de resgate da fauna; de educação ambiental, de pesquisa e monitoramento arqueológicos.
       Todo o projeto arquitetônico e ambiental está orçado em aproximadamente R$ 140 milhões. O complexo conterá diversas alas, com a reprodução de habitats naturais de todas as regiões do Brasil e ambientes interligados que têm grande importância na manutenção dos ecossistemas. A mostra terá desde o Continente Antártico até os rios da Amazônia, passando pelo Pantanal e, claro, a região Sul do Brasil. Também contará com áreas administrativas, técnicas e científicas.
       A reitoria está programando para a semana de aniversário da universidade, em agosto, o lançamento oficial do marco inicial da construção do oceanário, cuja obra já estará em andamento
FONTE:
Cavalo é abandonado no bairro Profilurb I





Fotos: Fábio Dutra

         Falta de cuidado e maus tratos. Esses foi o teor de uma denúncia feita por populares à Patrulha Ambiental da Brigada Militar (Patram), no início da tarde de sábado, sobre um cavalo que havia sido abandonado dentro de uma valeta, no bairro Profilurb I. Chegando ao local, na esquina da rua onze com a dois, os policiais constataram que o animal estava completamente debilitado, sem conseguir ficar em pé, demonstrando exaustão e fraqueza.
         A proprietária Í.M.R, 50 anos, apresentou-se no local, alegando que o cavalo, que não comia há cerca de 30 dias, era utilizado para o trabalho de coleta de lixo. Ela foi autuada, assinou um termo circunstanciado e, logo em seguida, foi liberada. Algumas horas após a denúncia, o caminhão da Prefeitura Municipal chegou para fazer a remoção do animal ao Camping do Município, no Cassino. A médica veterinária Roberta Miranda fez o primeiro atendimento ainda no local. "Esse animal, agora, fica sob responsabilidade da Prefeitura. Mas, dadas as condições em que se encontra, e com o frio que tem feito, é provável que não resista", disse Roberta.
Por Anelize Kosinski
        anelize@jornalagora.com.br
FONTE:

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Ativistas alemães protestam contra apoio à construção de Angra 3 | Portal EcoDebate

Ativistas alemães protestam contra apoio à construção de Angra 3 Portal EcoDebate

Crianças e baleias radioativas é o ‘custo’ do desastre nuclear de Fukushima | Portal EcoDebate

Crianças e baleias radioativas é o ‘custo’ do desastre nuclear de Fukushima Portal EcoDebate

Governo do MT tenta manobra para impedir retirada de invasores da terra indígena | BRASIL de FATO

Governo do MT tenta manobra para impedir retirada de invasores da terra indígena BRASIL de FATO
Sofrimento e tortura nos laboratórios
Cresce número de animais usados em testes de cosméticos na Suíça

Foto: Reprodução/The Local
            O  número de animais utilizados como cobaias em pesquisas científicas na Suíça cresceu 7,9% no ano passado, de acordo com o Escritório Federal Veterinário. Do ano passado para cá, 55.571 novos animais foram explorados e submetidos a torturas. O retorno da permissão de testes para cosméticos contribuiu para esse aumento.
          De acordo com os dados, enquanto experiências ‘estressantes’ diminuíram 14,1%, foi a primeira vez em anos que os animais foram usados em testes com cosméticos.
        Em 2010, dois quintos dos animais foram utilizados para a investigação industrial, cerca de um terço nas universidades e hospitais, e um sexto para a produção pecuária.
       O aumento do ano passado se deu também em função do aumento do número de experimentos realizados com aves do cantão de Lucerna, disse o comunicado feito ao jornal The Local, sem dar mais detalhes. Outra informação é que menos animais utilizados nos laboratórios vêm das fazendas suíças; eles têm sido importados.
        Aproximadamente 74% dos animais eram roedores, como ratos, hamsters ou porquinhos da  índia; 16% eram aves, usadas em testes sobre alimentação e estudos sobre como intensificar produção animal; e os outros 10% incluem peixes, coelhos, primatas e outros mamíferos domésticos e de fazendas.
       Em 2010, 1.197 novas autorizações foram dadas pelas autoridades cantonais para que os cruéis testes com animais pudessem ser conduzidos. Apenas 12 solicitações foram rejeitadas.
Fonte:

domingo, 3 de julho de 2011

AS VÁRIAS POSSIBILIDADES DA PROTEÇÃO ANIMAL: DA EDUCAÇÃO A ASSISTÊNCIA

Por Swami Fonseca

         Sim, eles, os protetores de animais; são poucos para atender tamanha demanda crescente de abandono e maus-tratos aqueles seres indefesos. Mas que; realmente fazem a diferença por acreditarem num ideal de solidariedade para com os não-humanos, também.  Justamente pelo fato dos animais não poderem falar para pedir socorro, alimento, água, abrigo ou simplesmente um olhar mais atento. São estas mesmas pessoas, que corajosamente, realizam um trabalho silencioso salvando muitas vidas, livrando do sofrimento vários animais, que estão em situação de risco e/ou vulnerabilidade nas ruas, sem que para isso receba qualquer compensação financeira.
          O voluntariado em proteção animal está crescendo em nossos dias, seja através da ação coletivas de ONG’s ou mesmo de protetores independentes que resgatam cães, gatos ou mesmo cavalos ( a exemplo, aqui no estado, da ONG CHICOTE NUNCA MAIS em Porto Alegre ) e que não recebem a mínima assistência do Estado.  E para engrossar essa realidade, muitos protetores sofrem ainda pré-conceitos e carregam o prosaico mito de que realizam algo fútil ao interesse de uma sociedade antropocêntrica que cada vez se distância da natureza.
        Neste contexto, também há o trabalho realizado através da educação, com a apresentação de palestras, filmes ( exemplo: A carne é fraca, Animais: seres sencientes, Uma verdade MAIS QUE  inconveniente, Vegana, Alma, Fulaninho: um cão que ninguém queria, etc...), como têm sido feito pelas ONG’s INSTITUTO NINA ROSA, VANGUARDA ANIMAL dentre outras. Assim com intervenções culturais que problematiza a relação humano e não-humanos ( exemplo: Desvios de Liberdade na biblioteca da Furg carreiros ). Sendo estas, as POSSIBILIDADES DE CONSCIENTIZAÇÃO sobre os DIREITOS dos ANIMAIS por instigarem o respeito a vida, envolvendo não apenas um novo comportamento e/ou  visão em relação aos animais, mas também  ao sentido do que seja a expressão do próprio caráter humano. Como um mero, mas imponente habitante de um planeta suscetível as suas ações predatórias de transgressão a vida ( inclusive de si mesmo! ).
         No entanto, com a emergência da ciência de bem-estar animal e da ética do abolicionismo animal, que integram o movimento mundial dos direitos dos animais, tem crescido a consciência de que eles são seres sencientes ( ou seja, tem a mesma capacidade de sentir fome, frio, sede, medo, solidão e inclusive amor que nós humanos sentimos ), rompendo o paradigma do animal-máquina, criado tão somente ao bel prazer humano.
        Assim assista os valiosos exemplos de proteção animal na reportagem do dia 1º de julho no Globo Repórter:






sexta-feira, 1 de julho de 2011

Festival gastronômico de cães é cancelado após protestos na Coreia do Sul


         Ativistas sul-coreanos dos Direitos Animais dentro de jaulas protestam contra festival de carne de cão. Foto: AFP/ Park Ji-Hwan
        O Festival de carne de cachorro da Coreia do Sul foi cancelado depois de inúmeros protestos de ativistas dos Direitos Animais, de acordo com a AFP.
         A Associação de fazendas de cães da Coreia havia marcado para a próxima sexta-feira, um festival que visa a promoção do consumo tradicional de carne de cão, segundo Ann Young-Geun, professor de nutrição da Universidade de Chung Cheong e assessor da associação.
        “Não poderíamos continuar com o plano devido a intermináveis telefonemas de reclamação.. agora, há poucas pessoas dispostas a alugar-nos um lugar para o evento”, diz Ann.
         A associação disse que o festival seria realizado de forma tradicional com um mercado livre na cidade de Seongnam ao sul de Seoul e ofereceria várias “iguarias” caninas como churrasco de cão, salsichas e patas ao vapor. Além de carne de cão, o mercado também teria cosméticos e bebidas a base de ingredientes de partes de cachorro.
        Ele disse que há cerca de 600 fazendas que criam cães para a carne na Coreia do Sul. Mas um número crescente de coreanos se opõem à prática e considerá-lo um constrangimento internacional.
        O planejamento do festival, como era de se esperar, provocou a fúria dos grupos de Direitos Animais da Coreia do Sul e muitos internautas de todo o mundo.
         “Isso faz todo o mundo acreditar erroneamente que todos os sul-coreanos comem cães”, disse Park So-Youn, chefe do grupo Convivência dos Direitos dos Animais na Terra.
        O grupo liderou campanhas online para forçar o cancelamento do festival.
      “Os cães são os animais mais próximos emocionalmente aos seres humanos. Você não pode simplesmente celebrar publicamente sua morte e comê-los”, disse Park.
FONTE:
TEMPLO DOS TIGRES: TAILÂNDIA em Kanchanaburi





Templo dos tigres. Incrível, mas verdadeiro! Nos templos da Tailândia, habitualmente, são salvos os cães e gatos abandonados. Aqui em Kanchanaburi, no sudeste do país, os tigres é que são recolhidos pelos monges para que não seja o alvo dos caçadores. Desde 199, este lugar, que conta com mais de cinquenta grandes felinos. se tornou um lugar turístico imprescindivel para os viajantes da região.

Foto: Hendro Hioe/ Caters News/SIPA


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