BIOcentrismoVITAL
terça-feira, 19 de julho de 2016
sábado, 16 de julho de 2016
SUGESTÃO DE PÁGINA SOCIAL
A página do
jornalista e radialista Edson Costa no Facebook tem apresentado temas recorrentes,
com estilo diferenciado de abordagem. A forma direta e ética dos assuntos ganha
repercussão imediata. O claro entendimento e exposição, mesmo sobre os temas
mais áridos, podem ser apreciados. Basca acessar...
quinta-feira, 24 de dezembro de 2015
O amor da criação que
habita em todas as vidas
Jesus tão conhecido e ao mesmo tempo
tão misterioso. Quem foi esse humano muito mais que humano? Ele é consagrado
desde Mestre a Príncipe e seus ensinamentos podem ir muito além do que está na
Bíblia, escrita por muitos homens de várias gerações posteriores. Signo de toda
bondade e compaixão universal será que realmente no Natal apregoamos o “não
matarás”. É no silêncio do prato bonito,
da bela ceia e para muitos, a fartura e até a sua forma requintada da
ostentação alimentar que está a grande incógnita. São leitões, perus e toda
diversidade dos seres ditos de alimentação e domesticados que são mortos aos
milhões neste período de festas. A sociedade estigmatiza e segrega sob olhar da
utilidade os seres dos quais reservamos para a companhia ( cão e gato, por
exemplo ) e outros a sentença do abate sem sua permissão. Sim, isso é algo extremamente pragmático. Ora
tudo que é vivo, assim o quer permanecer. Nós também queremos viver, afinal todos
somos sujeitos de uma existência.
Existe um abismo entre quem foi aquele
produto e quem é depois de um rótulo com marca e preço. Depois do código de
barras parece que ficou mais fácil dissimular a vida, afinal de contas, se até
as pessoas em regimes escravagistas possuem valor pela sua utilidade. Então o
que deixar para a vaquinha feliz dos comerciais bobos e que idiotizam cada vez
mais os consumidores. Parece que há uma
cortina invisível que impede que as pessoas façam as conexões mentais e de
emocionais entre o consumo e o real significado da data natalina. O
mandamento “não matarás” é o mais taxativo, “não matar”, traduz não tirar a
vida. Será que ainda é preciso qualificar essa vida? Se vivêssemos radicalmente
esse mandamento não seria derrubada nem sequer uma árvore, não seria poluído
nenhum rio, não seria lançado aos oceanos nenhum esgoto e por ai vai ... de tão
ampla a acepção do “não matarás”. Por tanto esse é um ensinamento altamente
revolucionário e talvez Jesus já soubesse do nível de desconexão com a natureza
ou Deus a que chegaríamos hoje.
Façamos um Natal consciente com o coração,
não apenas consumo, ostentação da mesa mais rica na disputa de selfies cheios
de caras e bocas. Será que só isso se resume a data? Vamos optar pela compaixão
por todos os seres, somente assim podemos escrever uma nova história para o
nosso planeta. Buscando civilizar o mais profundo humano em nós cintilando mais
amor a todas as formas de vida. Tenho certeza que esse será o maior presente a
Jesus. Feliz Natal a tod@s!
domingo, 15 de novembro de 2015
segunda-feira, 24 de agosto de 2015
domingo, 7 de junho de 2015
sexta-feira, 5 de junho de 2015
A disciplina do amor
Por Lygia Fagundes
Telles
Foi na França, durante a Segunda
Grande guerra: um jovem tinha um cachorro que todos os dias, pontualmente, ia
esperá-lo voltar do trabalho. Postava-se na esquina, um pouco antes das seis da
tarde. Assim que via o dono, ia correndo ao seu encontro e na maior alegria
acompanhava-o com seu passinho saltitante de volta à casa. A vila inteira já
conhecia o cachorro e as pessoas que passavam faziam-lhe festinhas e ele
correspondia, chegava até a correr todo animado atrás dos mais íntimos. Para
logo voltar atento ao seu posto e ali ficar sentado até o momento em que seu
dono apontava lá longe.
Mas eu avisei que o tempo era de guerra,
o jovem foi convocado. Pensa que o cachorro deixou de esperá-lo? Continuou a ir
diariamente até a esquina, fixo o olhar naquele único ponto, a orelha em pé,
atenta ao menor ruído que pudesse indicar a presença do dono bem-amado. Assim
que anoitecia, ele voltava para casa e levava sua vida normal de cachorro, até
chegar o dia seguinte. Então, disciplinadamente, como se tivesse um relógio
preso à pata, voltava ao posto de espera. O jovem morreu num bombardeio, mas no
pequeno coração do cachorro não morreu a esperança. Quiseram prendê-lo,
distraí-lo. Tudo em vão. Quando ia chegando aquela hora ele disparava para o compromisso
assumido, todos os dias.
Todos os dias, com o passar dos anos (a
memór ia dos homens!) as p essoas foram se esquecendo do jovem soldado que não
voltou. Casou-se a noiva com um primo. Os familiares voltaram-se para outros
familiares. Os amigos para outros amigos. Só o cachorro já velhíssimo (era
jovem quando o jovem partiu) continuou a esperá-lo na sua esquina. As pessoas
estranhavam, mas quem esse cachorro está esperando?…Uma tarde (era inverno) ele
lá ficou, o focinho voltado para aquela direção.
domingo, 7 de dezembro de 2014
sexta-feira, 28 de novembro de 2014
O TEU ABANDONO DE HOJE É O
TEU AMANHÃ: aos abandonadores de todo tipo
Por Swami Fonseca
Hoje se joga fora tudo: de bichos a
pessoas! Vivemos no “Império do Descarte” onde é perdida a noção de que coisas
são coisas para serem usadas e que vidas ( pessoas e animais ) são vidas para
serem respeitadas e não podem serem consideradas coisas para serem descartadas.
Decadente gênero humano que está criando uma civilização tecnocrata e que está
perdendo o senso da ternura e da compaixão. O “ser” deu lugar ao “ter” e para
tanto não se vive, apenas se existe em caixinhas de horários, de conveniências,
do senso comum, tudo muito superficial para evitar reflexões que conduzirão a
sair da vala comum. Por isso; tudo que fugir desse rito deve ser eliminado para
não dar trabalho e aí começa a lista da descartabilidade que vai desde recém
nascidos humanos até cães abandonados. Todas essas vítimas são perfeitas porque
são silenciosas na sua fragilidade. O abandonador é um covarde que fugiu a sua
responsabilidade, que falhou como ser humano, falhou na afetividade. Num mundo
de idas e vindas ele encontrará a resposta ao seu ato cruel em algum lugar a
seu tempo.
Nesta época de final de ano começa a
triste sina dos abandonos. Cães e gatos são largados, jogados fora como se
fossem lixos. Pararam se servir como bibelôs porque deixaram de ser bonitinhos,
pois ficaram velhos e por isso o seu “tutor” lhes deu a sentença do abandono.
Ou mesmo ficaram doentes com necessidade de atendimento especial e ninguém da
família quer dispor de tempo para a sua dedicação. Ou mudança de residência que não terá lugar
para o animal. Ou animais que deram uma voltinha e foram acidentados e o dono
não quer cuidar. Enfim o abandono sempre trás uma desculpa infame para um fim
trágico. Eis a grande traição humana, que faz com que o animal acredite que é
membro da família para qualquer pretexto o abandonar.
Medo, pânico, solidão são apenas alguns
dos sentimentos que o animal vivencia, depois a fome, a sede, a doença e por aí
vai toda a desgraça que a rua tem para lhe oferecer, incluindo atropelamentos e
maus tratos. E enquanto essa via sacra para o animal apenas começa o
abandonador mente para si mesmo - numa
verdadeira imbecialidade – que o animal ficará bem como num passe de mágicas.
Afinal de contas o abandonador deve acreditar em contos de fadas e acha que a
rua tem o “gênio da comida e água” para o animal. Essa mentira para si mesmo
traz profundas conseqüências para o animal que passa a ser estigmatizado como
ser “da rua”, mas que na verdade ele teve uma casa e foi abandonado friamente
por seu responsável.
Na rua, na estrada, no canalete, na
praia o abandono é o mesmo. É condenar um animal inocente a uma sentença de um
crime que ele não cometeu. Talvez o azar em ter ido para pessoas irresponsáveis
que não aprenderam o que é amar porque o animal já nasce sabendo a grande lição
universal. Bicho não é brinquedo, não é bibelô, não é lixo para ser descartado.
Lembre-se: você não gostaria de ser colocado fora pela sua família! Nunca
abandone! Não compre animais, pois você está incentivando o comércio e a
geração de filhotes, pois nem todos terão uma chance de encontrar um bom lar.
Opte em adotar sempre. Mas adote com responsabilidade, pois aquele animal será
o seu melhor amigo. Denuncie o abandono!
segunda-feira, 10 de novembro de 2014
PROJETO DE FORMAÇÃO COM OS
PROFESSORES
CONVITE:
"Os
direitos dos animais na educação: despertando percepções e sensibilidades"
Arte: Dana Ellyn
Swami Fonseca¹; Marta Felhberg²
¹ Bióloga e Professora ( Prefeitura Municipal de Rio Grande/RS )
² Médica Veterinária e Professora Msc. ( Faculdade
de Veterinária – UFPEL )
Grupo de Estudos sobre Saúde e Bem Estar Animal -
UFPEL
Informações:
bioufpel@gmail.com 53- 91 07 10 82
PALESTRA:
DATA: 12 de novembro
HORÁRIO: 18:30
LOCAL: ESCOLA VIVA (
Av. Portugal nº 38 )
segunda-feira, 13 de outubro de 2014
domingo, 5 de outubro de 2014
sábado, 4 de outubro de 2014
Da alma, a anima dos animais
para os humanos
Por Swami Fonseca
Posso ter apenas duas patas.
Posso ter também quatro
patas.
Posso saber voar.
Posso explorar a lâmina das
águas.
Não falo a tua língua, mas
posso planar nas nuvens.
Falo o dialeto natural.
Alma que anima todos os
corpos vivos.
Alma que dá vida a Gaia.
Alma, a anima, que também é
humano.
Humanos que também são
animas.
Grande Mãe Terra!
Zelai e guardai toda vida!
Somos todos vida.
Não mortifiqueis os animais.
Santificais os animais.
Pois a anima treme nos
matadouros.
Eles silenciam a resignação
dos animais.
Oh ignorância humana! Como
és funesta!
Tornais cinza o brilho da
vida.
Aprende a ver a luz no olhar
dos animais.
Aprende a sentir que és
também Gaia.
sexta-feira, 1 de agosto de 2014
Proteção
Animal: dos fofismos aos radicalismos
Imagem: Dana Ellyn
por Swami
Fonseca
Bióloga,
professora e acadêmica de Medicina Veterinária
“Prefiro bicho do que gente”. Essa
é uma expressão da vala comum quando se perde a fé no ser humano e perigosa
quando dita pelos adeptos/simpatizantes da proteção animal que por vezes assume
a identidade de uma seita. Por que não existe “proteção animal” sem gente. Se
quisermos uma humanidade melhor, não podemos deixar de incluir o grande sujeito
de transformação que é o ser humano. Ele pode viver sob o mesmo teto, passar
por você todos os dias na rua ou sentar ao seu lado numa sala de espera.
Obviamente existem pessoas más e boas, mas quando se é bom ou mau se é com todo
mundo. Mas o ideal é ser bom com todos na tentativa contundente de eliminar o
germe especista ( especismo: significa fazer uso de outras espécies consideradas
inferiores em proveito da sua considerada superior ). Porque na escola desde
bem pequenos obedecendo a um processo de formatação cultural, nos é ensinado
que todas as espécies devem estar subordinadas a nossa. Nessa lógica doentia é
semeado que todos os seres pertencem ao nosso domínio, por isso acredita-se que
comer e vestir animais é algo trivial. Eis que finalmente é celebrado o litígio
entre o humano e o animal e fertilizada a crise da nossa civilização do consumo
contra a natureza.
Mas nesse enredo cruel vem à tona o
famigerado “fofismo”, expressão a qual uso ao exagero de afeto por alguns
animais, principalmente cães e gatos, aqueles criados bem pertinho de nós. E por que faço essa provocação? Justamente porque outros animais são deixados
de lado, como os ditos de produção: o porco, a cabra, o carneiro etc. Animais
que seguem a sina do esquecimento e a sua importância se resumem ao prato como
alimento. Para estes não cabe um olhar, um carinho ou piedade porque seu
destino é o abate. Justamente porque também em nossa sociedade os animais são
escolhidos para serem nossa companhia, nosso alimento ou diversão. Para aqueles
animais a “proteção animal de cão e gato” não quer assumir a sua proteção. Pois
como ficaria o churrasco de final de semana, o bife de todos os dias, a pizza
de bolonhesa e também as compras de revistas cujos cosméticos são testados em
animais. Bem como os xampus e cremes de beleza de marcas famosas que também são
testados nas cobaias esquecidas e silenciosas. Aos que se dizem protetores que
me perdoem! Mas proteção animal vai muito além de hábitos que se quer são questionados
no nosso cotidiano. Pode ser questão de radicalismo, mas quem assume e veste a
camiseta pelos animais também vai ter que mudar e se comprometer com as
mudanças em curso. Amar uns e consumir outros animais não é digno de quem se
diz protetor dos animais. Por isso devemos avançar nesse debate que é ético,
político e educador para radicalizar e revolucionar a proteção dos animais, não
somente a eles, mas ao planeta que está entrando em colapso com tanto
desmatamento e poluições pelo modo de produzir, consumir e viver loucamente. Radicalize seu viver pela vida no
planeta.
quinta-feira, 19 de junho de 2014
sábado, 14 de junho de 2014
domingo, 18 de maio de 2014
domingo, 6 de abril de 2014
domingo, 30 de março de 2014
terça-feira, 4 de março de 2014
sábado, 1 de março de 2014
quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014
domingo, 23 de fevereiro de 2014
DESSE
JEITO SÓ VAI TER CAROCHINHAS EM CONTOS
Vejam o seguinte depoimento
do médico riograndino Hélio Custódio
Rio Grande/RS
"Ontem atendi um Sr. que é morador da
ilha dos marinheiros.
Tem sessenta e cinco anos, planta e
pesca.
Perguntei a êle se usava agrotóxico.
Disse que usa desde há algum tempo.
Perguntei se antes usava. Disse que
não.
Aí ele falou que hoje todos usam porque
não querem fazer força, não querem capinar e o agrotóxico e o herbicida
facilitou.
O interessante no assunto foi que me
disse que as carochinhas da ilha não mais existem.
Motivo: as lagartas da horta morreram
envenenadas e as carochinhas que se alimentavam das lagartas morreram junto com
os filhotes que recebiam o alimento contaminado.
Hoje não tem mais nenhuma carochinha na
ilha e o produtor disse que agora ficou sério o assunto das lagartas, pois sem
o passarinho que fazia o equilibrio, houve uma multiplicação de lagartas e que
agora aumentou de forma exponencial o uso de venenos".
helio
sábado, 22 de fevereiro de 2014
domingo, 16 de fevereiro de 2014
BICHARADA UNIVERSITÁRIA: Caos em Rio Grande
CAMPANHA DE AJUDAR PARA OS CÃES RESGATADOS NO LIXÃO DE RIO GRANDE/RS
Eles estão precisando de casa de passagem e adoção. Quem puder ajudar entre em contato com o pessoal da Bicharada Universitária no link abaixo:
BICHARADA UNIVERSITÁRIA: Caos em Rio Grande: Não é novidade que a cada dia que passa existem mais e mais animais abandonados e em situações críticas em Rio Grande. Mas hoje fiquei choca...
sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014
OS
VERDADEIROS VILÕES DA PRAIA
Por
Swami Fonseca
Nós
iremos pisotear bem a areia deixando a nossa pegada. Andaremos aos bandos
reunidos em famílias. Faremos muito barulho e o que sobrar deixaremos ali mesmo
para o mar levar. Vamos impregnar toda orla com a nossa presença competindo por
cada centímetro na areia. Mas não nascemos na praia e ela é somente de passagem
porque o que queremos é um território ao Sol. Nosso som alto avisa o clã que pertencemos
e poderá incomodar os desavisados, mas mesmo assim não sairemos dali, porque a
praia é somente nossa. Somos os vilões da praia porque ameaçamos o descanso, o
silêncio e ignoramos a melodia das suas ondas. O registro do que somos e do que
comemos fazemos questão de deixar para todos verem. Somos bárbaros porque tudo
que está a nossa volta é nosso e de mais ninguém. Mas ainda podemos ser muito
piores quando abandonamos nosso melhor amigo ali mesmo na praia debaixo do Sol
escaldante sem ter para onde ir e em meio a milhares de carros. Justamente
porque não queremos mais compromisso de cuidar de alguém que não seja nós
mesmos. Só queremos usufruir ao máximo a vida e o nosso próximo é o nosso “eu”.
Nosso Deus virou dinheiro e edificamos a Sociedade do Descarte num império
materialista. Somos capazes de valorizar mais uma lata de cerveja do que aquele
amigo de quatro patas deixado para trás. Mentimos para nós mesmos que aquele
cão abandonado ficará bem e instantes depois já esquecemos que ele sequer
existiu. E enquanto isso assistimos televisão para nos entreter e ouvir que os
vilões do verão são os cães abandonados por nós dias atrás. A mídia inventa os
culpados e simula o júri popular e as vítimas – os cães – não têm direito a
defesa. Enquanto isso os verdadeiros vilões acomodados aguardam o próximo
noticiário afoitos por trágicas notícias. Mas a lista de criminalizações não
pára: são micoses, mordidas e tudo que for manipulável para estigmatizar quem
não pode se defender. Esperar o quê se fizeram o mesmo com os da própria
espécie durante a escravidão, onde os negros eram acusados de transmitir doenças.
Eles nem ao menos sabiam da acusação porque não compreendiam o português,
apenas reconheciam as ações e os olhares de repulsa.
Grande vilão humano que não foi para
o tribunal por crime de abandono e de tornar insalubre a praia de todos com seu
lixo. Não, ao contrário se perigar ele reza para dar uma de bom moçinho
enquanto o seu ex animalzinho de estimação é mau tratado, atropelado ou morto
de fome e sede na praia disputada por centenas de vilões humanos. Só que nesse
enredo de criminalização da vítima é ocultado a grande fonte de poluição das
praias, que são as ligações clandestinas de esgoto na rede pluvial feita pela
própria população. Isso acontece em todo o litoral brasileiro e uma das maiores
fontes de contaminação por coliformes fecais causando diarréias e várias
doenças parasitárias. Infelizmente aquele cãozinho abandonado virou o bode
expiatório de todos os verões fruto da insensibilidade humana e reproduzida
pela mídia tendenciosa e instituições que deveriam apontar a verdadeira fonte
de contaminação. Mas ao contrário
preferem as amenidades fúteis do que enfrentar e resolver o problema que a
décadas se reproduz com o aumento da população humana.
quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014
Família amigos dos animais - Brasil: Solução definitiva sofrimento dos animais abandona...
Família amigos dos animais - Brasil: Solução definitiva sofrimento dos animais abandona...: Projeto “Protetor Público de Animais” Evolução do projeto ‘Posto de Proteção Animal’ Solução ética e definitiva para o sofri...
segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014
A Câmara Técnica Permanente de Bem
Estar Animal, no exercício de suas atribuições no COMDEMA, apresenta Minuta de
Resolução baseada em informações prestadas ao COMDEMA pela SMSTT
RESOLUÇÃO
MINUTA
O Conselho
Municipal de Defesa do Meio Ambiente – COMDEMA – de caráter deliberativo e
normativo, nos termos do Artigo 1º da Lei Municipal nº. 5.463, de 29 de
novembro de 2000, responsável pela aprovação e acompanhamento da implementação
da Política Municipal do Meio Ambiente, bem como dos demais planos afetos a
área, tendo em vista o disposto em seu Regimento Interno, e,
Considerando
a ausência de políticas públicas e normatização do trânsito, referente aos
veículos de tração animal (VTAs) neste Município.
Considerando a
necessidade de promover o registro, licenciamento e fiscalização dos veículos
de tração animal e seus condutores, nos termos da legislação pertinente, em
vista dos princípios constitucionais da eficiência da Administração Pública e o
princípio ambiental da prevenção.
Considerando a
necessidade de desenvolver atividades de orientação e controle sobre os
veículos de tração animal (VTA), mediante ação integrada das Secretarias
Municipais de Trânsito, de Assistência Social, de Saúde e de Meio Ambiente, com
o objetivo de promover medidas educativas e sociais relacionadas ao tráfego de
carroças e aos necessários cuidados com a saúde e o bem-estar dos animais
utilizados em serviços de tração.
RESOLVE APROVAR:
Art. 1º. A obrigatoriedade de cadastramento de todos os condutores
de veículos de tração animal residentes e domiciliados neste Município,
relacionando cada VTA ao animal de tração utilizado em tal serviço.
Art. 2º. Para cada VTA será expedido o competente licenciamento,
com validade de um (01) um ano, dotado de numeração seqüencial que constará de
placa a ser afixada de forma permanente no veículo.
Art. 3º. Todo animal deverá ser registrado e microchipado
(encapsulamento e dimensões que garantam a biocompatibilidade e a não
migração), sendo as respectivas numerações relacionadas ao VTA e ao
proprietário.
§ único – Deverão ser atualizados junto ao cadastro municipal
supracitado os dados dos animais em casos de venda, transferência de
propriedade ou óbito.
Art. 4º. O mesmo animal não poderá ser cadastrado
e/ou utilizado em mais de um VTA, vedada sua submissão a trabalho excessivo,
nos termos do artigo 108 do Código de Posturas do Município, do Decreto Nº 24.645/34
e demais normas de Direito Animal.
Art. 5º. A
condução de VTAs será autorizada pelo Município segundo procedimentos de
habilitação/capacitação e comprovada a idade mínima para condução de veículos
em via pública.
Art. 6º. Para
fins de expedição do documento licenciatório do VTA será realizada pelo
Município avaliação médico-veterinária do animal a ele vinculado, e igualmente
na ocasião da renovação anual da
licença.
Art. 7º. O licenciamento será condicionado, ainda, à assinatura de
termo de responsabilidade pelo condutor e pelo proprietário, através do qual se
comprometerão a zelar pelo bem-estar do animal registrado, nos termos do artigo
108 do Código de Posturas do Município, sendo cientificado de que abusos e maus
tratos infligidos aos animais constituem crime ambiental (artigo 32 da Lei n.
9.605/98).
Art. 8º. O Município não permitirá a circulação de VTA desprovido
do competente licenciamento, bem como a condução por pessoa não regularmente
habilitada, adotando as providências cabíveis no exercício da competência
outorgada pelo inciso XVII do artigo 24 do Código de Trânsito Brasileiro (Lei
nº 9.504/97).
Art. 9º. O
Município assume a obrigação de manter serviço de assistência veterinária
gratuita aos animais utilizados em VTAs e dar publicidade nos meios de
comunicação do(s) local(is) e horários em que estarão sendo prestados estes
atendimentos.
§ único - Para
consecução das ações de assistência veterinária gratuita poderá o Município
celebrar convênios e parcerias com médicos veterinários, de forma a garantir o
atendimento necessário aos animais.
Art. 10º. Todos
os procedimentos acima determinados ficarão a cargo do Município.
Art. 11º. Deverá
ser afixado em local visível, em todos os estabelecimentos que utilizem os
serviços de VTAs, o conteúdo do artigo 108 do Código de Posturas do Município.
Art. 12º. Esta
Resolução tem prazo de implementação de 01(um) ano a contar da data de sua
aprovação.
Rio
Grande, 29 de novembro de 2011.
COMDEMA
Componentes da Câmara Técnica:
Ieda Denise Nóbrega Elste – OAB
Kátia Moreira - OAB
Cleber Tavares Acunha – GAN
Sargento Gilnei Sória - PATRAM
Rosane Nauderer – ICMBio
Swami Feijó Fonseca - Convidada
sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014
MISERICÓRDIA
A TODO TRABALHADOR ANIMAL
Por Swami Fonseca
Bióloga, professora e
graduanda em Medicina Veterinária UFPEL
O grande feito do filósofo Karl Marx é
ter provado que o trabalho foi uma sucedida invenção para subordinar
hierarquicamente os indivíduos aos detentores dos meios de produção e aos
capitais. A história do trabalho nas sociedades foi construída na servidão
obrigatória mascarada pela cultura da dominação. O governo Vargas implantou no
Brasil vários ganhos na legislação trabalhista como aposentadoria, regime de 8
horas diárias, salário mínimo a todos os trabalhadores. Mas desse rol foram
excluídos certos trabalhadores que não votam, não falam e vivem por vezes em
condições cruéis. Remeto-me aquele trabalhador que pega pesado mesmo sob o Sol
fatigante, que puxa carga muito além das suas forças desrespeitando o seu
porte, a sua tenra idade, as grávidas que não possuem licença gestante, aos
doentes sem direito ao atendimento e licença médica, aos idosos sem direito a
aposentadoria e não menos pior, sem o direito ao descanso diário, sem feriados
e domingos. Assim este tipo de trabalhador na maioria das vezes não se alimenta
e nem recebe água porque é tido como uma máquina para trabalhar e manter uma
família que não é a sua. Eis a vida de vários cavalos que puxam carroças pelo
mundo a fora e que não possuem em seu favor nenhum tipo de legislação
trabalhista. Aliás, a velhice lhes reserva o matadouro para dar fim a uma
existência marcada pela pior forma de escravidão sem ter recebido qualquer tipo
de reconhecimento. Ao invés disso ele é mau tratado, humilhado recebendo
chicoteadas porque inocentemente não compreende as ordens do seu chefe que tem
muita pressa em fazer o próximo frete e talvez com carga ainda mais pesada.
Isso acontece numa sociedade que reluta na evolução que determina quem será o
dominado pela sua condição de vulnerabilidade em não poder se defender e exigir
os seus direitos ou apenas dizer “não”.
Nessa semana na cidade de Rio Grande/RS presenciei uma cena deplorável:
um cavalo no último estado de magreza a ponto de contar as suas costelas e
vértebras. Um verdadeiro cadáver ambulante puxando uma carroça com seu
proprietário e chefe – homem forte e muito bem alimentado – exigindo total velocidade
sob Sol a pino daquele pobre trabalhador. Será que todo trabalho é digno?
Obviamente que não. Aquele trabalhador de quatro patas explorado não pode falar
para exigir os seus direitos de trabalhador, porque para ele não há INSS e nem
SUS ao contrário de seu chefe que goza de algum tipo de assistência do governo.
Até quando Rio Grande – a cidade do Pólo Naval - em franco crescimento
permitirá esse tipo de situação? É incompatível a utilização de carroças no
trânsito caótico que só tende a aumentar. São carroças em estado precário e
conduzidas muitas vezes por crianças e adolescentes sob alta velocidade em meio
a carros e ônibus. É um verdadeiro vexame para todas as cidades que mantém esse
contexto de risco de acidentes no trânsito. Existem várias alternativas para
abolir o uso de carroças, como o cavalo de lata que é apenas uma. A
responsabilidade é de todos. É da população que deve indignar-se e denunciar. É
das empresas e clientes que devem negar serviço a todo proprietário de carroça
que mantém seu animal em péssimo estado de saúde. É da câmara de vereadores que
deve criar leis que se direcionem a abolição animal na construção de uma
sociedade solidária e pacífica. É do executivo que deve implementar programas
de fim das carroças. Logo todos têm responsabilidade e poder de ação. Aqui em
Rio Grande tem a Resolução Nº 5 feita
pela Câmara Técnica Permanente de Bem-Estar Animal pertencente ao COMDEMA (
Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente ) e aprovada pelo mesmo em 2011
que trata dos veículos de tração animal, mas que precisa sair do papel até a
abolição das carroças.
MISERICÓRDIA
A TODO TRABALHADOR ANIMAL, EXPLORADO E HUMILHADO TODOS OS DIAS. MAU TRATO É
CRIME!! DENUNCIE!!
Construa uma sociedade justa, solidária respeitando a vida
de todos os seres.
BATALHÃO
AMBIENTAL DE RIO GRANDE: ( 53 ) 32 35 47 02
quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014
sábado, 4 de janeiro de 2014
terça-feira, 12 de novembro de 2013
Enquanto o trem não passa [ENG/PT/ESP]
http://www.youtube.com/v/cEorAlteUWA?version=3&autohide=1&autoplay=1&showinfo=1&attribution_tag=9xqaH9W8UFAf7vXbY3k2Rg&feature=share&autohide=1
sábado, 2 de novembro de 2013
À Sombra de um Delírio Verde - Fim ao Genocídio Guarani Kaiowa - Documen...
http://www.youtube.com/v/jmUnODs_VOE?list=UU8XNthLuqQg-aWYDlhn9Tpw&version=3&attribution_tag=hUYBcd2OQ0QZ9wg7Imgmtg&showinfo=1&autohide=1&autoplay=1&feature=share
sexta-feira, 18 de outubro de 2013
terça-feira, 1 de outubro de 2013
quinta-feira, 26 de setembro de 2013
Somos Animais: MANIFESTO
Somos Animais: MANIFESTO: Manifesto Somos Animais Nós somos animais. Animais que acreditam em um mundo mais justo. Inconformados com a exploração de outros animai...
quinta-feira, 19 de setembro de 2013
domingo, 25 de agosto de 2013
sábado, 24 de agosto de 2013
Amazônia Legal em Foco: Nem 'Vida de Gado'...
Amazônia Legal em Foco: Nem 'Vida de Gado'...: Fotos _ Osvaldo Forte e Aty Gyasu (detalhe) Por Tereza Amaral "As autoridades se preocupam mais com os ...
segunda-feira, 19 de agosto de 2013
CRUELDADE
NUNCA MAIS
Rio Grande/RS e Balneário Cassino
Fotos: Swami Fonseca
A
cidade de Rio Grande/RS também marcou presença na campanha nacional do
movimento “Crueldade Nunca Mais” no dia 18 de agosto em defesa dos direitos dos
animais. A manifestação ocorreu simultaneamente na Praça Dr. Pio e no Balneário
Cassino, sendo que as duas se encontraram na Avenida Rio Grande no respectivo
balneário. Nela foi feito um apelo para o fim da exploração dos animais na
ciência, nas carroças, na diversão como nos circos e no vestuário através de
uso de peles. O intuito foi sensibilizar para a causa, bem como conscientizar
para a aplicação de penas maiores para os crimes cometidos contra os animais
vítimas de maus tratos. Também foi feito um apelo para a posse responsável com o
fim do abandono. Muitas pessoas se solidarizaram com a passeata alegando que
tinham adotado animais de rua. Inclusive houve o relato de um catador de latas
que contou que havia resgatado um gatinho que estava amarrado numa sacola plástica
em meio ao lixo e que levou para a sua casa oferecendo-lhe um lar e que hoje é
o seu melhor amigo.
quarta-feira, 7 de agosto de 2013
terça-feira, 16 de julho de 2013
SEDA recebe Peter Singer, em agosto, em evento
especial, patrocinado pela Braskem
Aproveitando a
passagem de Peter Singer por Porto Alegre, a Secretaria Especial dos Direitos
Animais realiza, através de patrocínio da Braskem, no dia 27 de agosto,
palestra com o filósofo australiano, autor do livro Libertação Animal. O evento
acontece às 10h, no Plenarinho da Assembleia Legislativa (3º andar). Os
interessados em participar do evento podem enviar e-mail imprensa@seda.prefpoa.com.br.
No dia anterior,
Singer será o painelista convidado do ciclo de conferências Fronteiras do
Pensamento 2013. “Peter Singer é o autor da Bíblia do Movimento pelos Direitos
Animais e esta troca de experiências, informações e de pesquisas fomenta o
debate e identifica a competência dos entes público e privado, bem como a
responsabilidade individual”, diz a secretária da SEDA Regina Becker.
Eleito o Humanista
do Ano pelo Conselho de Sociedades Humanistas Australiano em 2004, Peter Singer
é identificado como um dos mais respeitados filósofos contemporâneos. Das suas
mais de 30 obras, Libertação Animal ainda é a sua obra preferida, pois foi
escrita em um impulso de entusiasmo ao perceber que havia algo terrivelmente
errado no que se fazia com os animais. “É sempre bom lembrar que, quando
comemos animais, somos responsáveis por destruir cinco ou dez vezes mais
plantas do que se as comêssemos diretamente”, argumenta.
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